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Reservas Florestais do INPA - DISER

Última atualização em Terça, 06 de Março de 2018, 15h54 | Acessos: 23055

A partir do segundo semestre 2013, o INPA passou a contar com os novos servidores lotados nas Reservas, Estações e Bases. Além do efetivo apoio à pesquisa, os novos técnicos ajudam a gerir o patrimônio da União sob a responsabilidade do Instituto.
Com o apoio dos técnicos, a DISER gerencia, fiscaliza e da apoio a manutenção das sete unidades de reserva florestal, que compreendem uma área de mais de 32 mil hectares. Algumas dessas unidades possuem estrutura física necessária para o desenvolvimento de pesquisas, como viveiros, estufas e maquinários, assim como alojamentos, salas de aula e refeitórios. São elas: Reserva Adolfo Ducke, Cuieiras, Campina, Walter Egler, Uatumã (ATTO), ZF-3 PDBFF e Ouro Preto d’Oeste


Localizada no Km 26 da Estrada Manaus-Itacoatiara (AM-010), esta reserva tem 10.072 ha e serve como suporte para vários segmentos de pesquisas do INPA e de outras instituições nacionais e internacionais. Por ser uma reserva típica de mata de terra firme, vem sofrendo ultimamente, uma grande pressão antrópica devido ao seu contato com a mancha urbana de Manaus. Atualmente, a Reserva Ducke faz parte da Área de Proteção Ambiental Adolpho Ducke, criada através do Decreto 1502, de 27 de março de 2012.

 

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A reserva Ducke é a base mais antiga do INPA. O nome é uma homenagem ao naturalista Adolpho Ducke (1876-1959), que em 1948, a pedido do Governo do Estado do Amazonas escolheu um local usado por pesquisadores e mateiros, para estudos científicos.

 

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Atualmente, a Reserva Ducke possui uma notável infraestrutura, para facilitar a realização de pesquisas. Por exemplo, há uma estação meteorológica, três acampamentos, cada um com capacidade para doze pessoas, um sistema de trilhas, e na instalação principal, um alojamento com capacidade para trinta pessoas, um auditório, dois laboratórios área administrativa e um refeitório.

 

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Situa-se na Área de Preservação Ambiental ME Rio Negro – Setor Sul – Rio Cuieiras. Nessa reserva, através de uma cooperação com a Agência de Cooperação Internacional Japonesa – JICA, encontra-se o projeto Museu na Floresta.

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A Reserva encontra-se a aproximadamente 80 km ao norte de Manaus e compreende cerca de 10 mil ha. Trata-se de uma área não perturbada, com vegetação primária de terras baixas e abriga a Bacia do Igarapé Asu. Esta área destina-se as pesquisas puramente ecológicas e botânicas.

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Situada no Km 60 da Rodovia BR-174, Manaus/Boa Vista, com 900 ha. É de tamanho relativamente pequeno, abriga nas proximidades de Manaus um ecossistema típico de Campina. Este tipo de formação vegetal arbustiva-arbórea-graminóide, que difere bastante das imponentes florestas amazônicas, sendo este ecossistema representativo da área de influência do Rio Negro.

 

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Por este motivo, torna-se importante a segurança nesta reserva, devido as peculiaridades biológicas e sua proximidade com os limites da cidade de Manaus e fazendas circunvizinhas.

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Situada no Km 64 da AM-010, possui 832,76 ha. Também em floresta de terra firme. Os estudos ali desenvolvidos foram específicos sem preocupação com enfoque multidisciplinar. Atualmente, está sendo implantado um projeto de Piscicultura no local.

 

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Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã, localizada a 150 quilômetros em linha reta de Manaus (AM), no município de São Sebastião do Uatumã, encontra-se o Observatório de Torre Alta da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) é a maior torre de estudos climáticos do mundo e também maior que a torre Eiffel, em Paris.  Com 325 metros de altura, a torre está localizada no meio da maior floresta tropical contínua do planeta, Inaugurada em agosto de 2015, a Torre Atto é um consórcio entre o governo brasileiro e alemão, executado pelo INPA, Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC); o Instituto Max Planck de Química e de Biogeoquímica e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

 

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Instalada numa área livre de qualquer tipo de poluição, a torre vai monitorar o clima na região amazônica, por um período de 20 a 30 anos, a partir da coleta de dados sobre os processos de troca e transporte de gases entre a floresta e a atmosfera. A floresta tropical da Amazônia é um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta, que desempenha papel importante na estabilização do clima. Além do Inpa e UEA, participam do Projeto Atto: Cena-USP, Instituto Federal do Pará (IF-PA), Instituto de Física da USP, Inpe, Ipen, Ufam, Ufopa, UFPRR, UFSM, UFU, UnB e Unifesp.

 

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Localizada no km 62 da BR-174, no km 41 da vicinal ZF-3, é uma área de estudo de 1.000 km2 que inclui um total de 11 fragmentos florestais e 12 reservas de florestas contínuas que variam de 1 a 100 há, localizados nas fazendas e cercados de extensivas áreas de floresta intacta utilizadas como parcelas-controle. Nessas áreas são mantidos sete acampamentos com infraestrutura completa (estrada, alojamentos com geradores, bomba d´água e radiocomunicação), para a realização de pesquisas e permanência de pesquisadores. Dentre as pesquisas realizadas no local, pode-se citar: Efeitos de Fragmentação sobre a Flora, Processos Ecológicos e Processos Abióticos; Efeitos de Fragmentação sobre a Estrutura Dinâmica Florestal; Impactos Humanos, Regeneração Florestal e Recuperação de Áreas Degradadas; Respostas da Fauna à Fragmentação; História Natural e Ecologia Tropical Básica. Ao longo da ZF-03 há também iniciativas de pesquisa do Programa LBA; TEAM; PPBio e de dois Institutos Nacionais (CNPq/FAPEAM) vinculados diretamente ao INPA.

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Situada em meio a mancha urbana da cidade de Ouro Preto do Oeste, originária da fronteira agrícola de Rondônia, esta reserva possui 138 ha. É testemunha da vegetação original da região.

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