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Pesquisador diz que estudos com moscas servirão de base para pesquisas de entomologia médica

  • Publicado: Quarta, 13 de Novembro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 27 de Abril de 2015, 10h44

 

Michael Dickinson, que estuda a base do comportamento cerebral na Universidade de Washington (EUA), apresentou no Inpa os resultados de uma pesquisa que analisou o comportamento das moscas e que servirá de base para pesquisas com mosquitos que são vetores de doenças

Da redação da Ascom

O uso da microeletrônica em um estudo sobre o comportamento da mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) poderá servir de base para análise do comportamento de mosquitos transmissores de doenças como a malária e a dengue.  O estudo com a mosca-da-fruta foi apresentado na tarde desta quarta-feira (12) pelo pesquisador renomado Michael Dickinson da Universidade de Washington (EUA).

No estudo com a mosca-da-fruta o pesquisador procura entender, por exemplo, quais as respostas neurais quando as moscas vêem e como isso vai influenciar no voo delas. Dickinson já ministrou palestra no TEDx Caltech, tem mais de 100 publicações científicas, além de ser um ícone na sua área pelo conhecimento adquirido na carreira de pesquisador. Dickinson explicou a pesquisadores e alunos de pós-graduação do Instituto como se dá o uso da microeletrônica para o estudo do comportamento da mosca, o voo e o que faz ela pousar sobre os objetos.

De acordo com o pesquisador o estudo servirá de base para pesquisas sobre o comportamento de mosquitos, dentre eles os que transmitem doenças. “Nós conseguimos financiamento lá nos Estados Unidos para adaptar os estudos para focar nos mosquitos para avaliar como eles reconhecem os odores e assim pousam no ser humano. Graças aos estudos inicias que agora há essa possibilidade”, disse.

Intercâmbio

Para o biólogo e entomólogo do Inpa e organizador da palestra, Gil Felipe Gonçalves Miranda, eventos como este promovem o intercâmbio entre cientistas, o que pode resultar em possíveis parcerias. ”Essa era uma das intenções em trazer o Dickinson aqui para ver se surge o interesse em fazer colaborações e quem sabe surge uma nova linha (de pesquisa) aqui no Inpa”, afirmou.

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