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Núcleo Regional de Sinop (MT) recebe curso do Inpa sobre Macrofungos da Amazônia

  • Publicado: Domingo, 03 de Novembro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 27 de Abril de 2015, 10h02

 

O curso abordará a potencialidade e importância de macrofungos da Amazônia, além das potencialidades de estudos nas áreas de taxonomia, biologia, fisiologia e botânica aplicada referente aos macrofungos.

Da redação da Ascom*

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI), por meio do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), o Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (Cenbam) e o Grupo de Pesquisas: Cogumelos da Amazônia, realiza o curso "Macrofungos da Amazônia: diversidade e bioprospecção", de quarta a sexta-feira (06 a 08 de novembro), no Núcleo Regional de Sinop, no município de Sinop (MT).

De acordo com a coordenação do curso, o objetivo é capacitar professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação quanto à diversidade, importância e potencialidades de macrofungos da Amazônia. O curso será ministrado por Ruby Vargas Isla, Tiara Souza Cabral e Marcos Diones Ferreira Santana que também abordarão as potencialidades de estudos nas áreas de taxonomia, biologia, fisiologia e botânica aplicada referente aos macrofungos.

O curso terá carga horária de 30 horas e terá como conteúdo programático os seguintes temas: Coleta e observação de macrofungos; Preparo de exsicatas; Métodos de conservação de exsicatas; Métodos de isolamento de culturas micelial; O Reino Fungi; Importância e potenciais de usos; Coletas e aplicação do conhecimento e das técnicas  aprendidas.

Mais informações pelo telefone (92) 3643-1890 (Noemia Kazue Ishikawa)

Diversidade fúngica

A diversidade de fungos na Amazônia é facilmente visualizada mesmo em curtas caminhadas pela floresta, principalmente após as chuvas, e por isso é alvo de interesse científico nacional e internacional. Apesar da situação, a região enquadra-se entre as diversas localidades possíveis de se encontrar as espécies de fungos ainda não exploradas pela ciência, em função do conhecimento escasso de vários países sobre sua diversidade fúngica, hospedeiros, habitats, nichos ou tecidos ainda pouco estudados.

Os cientistas estimam que a diversidade de fungos varia de 0,5 a 5,1 milhões de espécies, mas a mais a estimativa mais aceita fica em torno de 1,5 milhão de espécies de fungos. Dessas, apenas de 80 a 120 mil estão descritas.

Por apresentarem diversas atividades biológicas, incluindo os conhecidos antibióticos, os fungos atraem a atenção dos cientistas. Os fungos são fontes de compostos com ações antitumorais, hipocolesterolêmicas, antiparasitarias, antiinflamatórias, antinociceptivos entre outras, que têm contribuído com a melhoria da saúde pública, tendo importante participação na indústria química-farmacêutica e no comércio mundial de medicamentos.

Na natureza, os fungos são os principais decompositores de matéria orgânica de origem vegetal nos ecossistemas florestais, atuando na ciclagem de nutrientes limitantes para a produção primária em florestas tropicais.

*Com informações do PPBio

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