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Institutos de pesquisas lançam em Manaus (AM) projeto piloto de computação em nuvem

  • Publicado: Quinta, 31 de Outubro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 27 de Abril de 2015, 09h58

 

Manaus será a primeira capital do norte do país a ter um centro com uma supercapacidade de processamento, armazenamento e distribuição de dados. A inauguração será no Auditório da Ciência, no Bosque da Ciência, campus I do Instituto

Da redação da Ascom

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançam na próxima terça-feira (05), a partir das 11h, o projeto piloto Centro de Dados Compartilhados (CDC).

Este conceito (em inglês, cloud computing) se refere à utilização de memórias de computadores e servidores compartilhados e interligados via Internet, seguindo o princípio da computação em grade.

Com recursos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) e apoio da empresa chinesa Huawei, que doou parte dos equipamentos ao governo brasileiro, o CDC será um serviço de computação em nuvem para a comunidade de ensino e pesquisa brasileira, o que, segundo especialistas, confere mais segurança aos dados que circulam na internet. O evento contará com a presença do diretor de Serviços e Soluções da RNP, José Luiz Ribeiro Filho, e do diretor do Inpa, Adalberto Luis Val.

Para o Coordenador de Tecnologia da Informação (CTIN) do Inpa, Laurindo Campos, a estrutura irá atender também instituições parceiras da região norte. “Teremos uma infraestrutura de armazenamento com uma super capacidade de processamento de dados, que se propõe ao uso coletivo. Isso faz parte de uma estratégia nacional“ ressaltou.

Infraestrutura

A infraestrutura será instalada no campus I do Instituto contará com dois containers de sofisticados sistemas (hardware e software) de energização, refrigeração, rede, monitoramento e armazenamento de dados. Os equipamentos foram doados pela empresa chinesa Huawei, que lidera o mercado no fornecimento de soluções redes de telecomunicação de última geração.

Nesta primeira fase, a capacidade será limitada, aproximadamente 1/3 de 2 petabytes, ou seja 500 terabyte, com o intuito de possibilitar a experimentação da plataforma. O mesmo ocorre no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Pernambuco (IFPE), que recebeu este mesmo projeto piloto em julho deste ano. “Estas duas unidades prestarão serviço a todas as instituições usuárias da RNP”, enfatiza o diretor de gestão de soluções da RNP, Gorgonio Araújo. 

A previsão é de que até o final do primeiro trimestre de 2014, os dois CDCs já iniciem suas operações. Após esse prazo, a RNP estima ampliar essas ações para atender outras necessidades de armazenamento e processamento na nuvem da comunidade acadêmica no Brasil. “Os Centros de Dados Compartilhados levarão grandes avanços às instituições de ensino e pesquisa locais e de outras partes do país: grande volume de dados poderá ser armazenado de forma fácil, rápida, segura e com baixo custo, e haverá estímulo ao desenvolvimento de novas pesquisas, proporcionando a criação de novos produtos e serviços no Brasil, completa Gorgonio Araújo. 

Sobre a RNP

Qualificada como uma Organização Social (OS), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pelo Programa Interministerial RNP, que conta com a participação dos ministérios da Educação (MEC), da Saúde (MS) e da Cultura (MinC). 

Pioneira no acesso à Internet no Brasil, a RNP planeja e mantém a rede Ipê, a rede óptica nacional acadêmica de alto desempenho. Com Pontos de Presença em 27 unidades da federação, a rede tem mais de 800 instituições conectadas. São aproximadamente 3,5 milhões de usuários usufruindo de uma infraestrutura de redes avançadas para comunicação, computação e experimentação, que contribui para a integração entre o sistema de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Saúde e Cultura.

Sobre o Inpa

O Inpa foi criado em 1952 e implementado em 1954 com a finalidade de realizar o estudo científico do meio físico e das condições de vida da região amazônica, tendo em vista o bem estar humano e os reclamos da cultura, da economia e da segurança nacional.

Sua missão é gerar e disseminar conhecimentos e tecnologia, e capacitar recursos humanos para o desenvolvimento da Amazônia. Ao longo de seis décadas, vem assumindo responsabilidade crescente na tarefa de produzir conhecimento, estabelecendo um compromisso com o desenvolvimento sustentável, com a defesa do meio ambiente e de seus ecossistemas, expandindo os estudos sobre a biodiversidade, a sociodiversidade, os recursos florestais e hídricos.

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