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Semana Nacional de C&T: exposição contempla recursos hídricos e mosquitos transmissores em estande

  • Publicado: Domingo, 20 de Outubro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 27 de Abril de 2015, 09h13

 

A exposição está acontecendo dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Inpa, que está de portas abertas para receber estudantes e o público para visita. Os expositores estão no Bosque da Ciência e Lago Amazônico, no Inpa sede

Por Raiza Lucena

De hoje (21) até quarta-feira (23), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) está com exposições científicas em suas dependências para receber escolas da região e comunidade. Em um estande, localizado no Lago Amazônico do Instituto, as exposições abordadas pelas pesquisadoras do Inpa são sobre os 'Recursos Hídricos' e 'Malária e Dengue'.

O estande dos ‘Recursos Hídricos’ apresenta as águas da Amazônia em uma exposição de amostras da água com informações sobre seu pH e sua condutividade elétrica. Nessas amostras coletadas, estão expostas águas de igarapés que desaguam do Rio Negro, como o Tarumã-Açu, São Raimundo e o Educandos. Além de águas eutrofizadas (água enriquecida com nitrogênio e fósforo) encontradas em Manaus, como a Lagoa do Japiim e o Lago Amazônico do Inpa.

As pesquisadoras incentivam a não poluição dos rios e tentam conscientizar os visitantes sobre os riscos da poluição. “Colocamos amostras de água do Igarapé do Ceasa para comparar, pois suas águas pega todos os outros igarapés apresentados, ou seja, o Rio Negro tem a capacidade de diluir todos esses poluentes dos outros rios, mas a pergunta é 'até quando?' ”, explica Domitila Pascoaloto.

A pesquisadora Núbia Gomes complementa. “Na orla dos igarapés é onde mais se demora a diluir, pois isso nota-se a condutividade alta (indicação de que há muitos nutrientes, ou seja, despejo de esgoto). Os micro-organismos se alimentam desses nutrientes, se proliferam e isso muda toda a biodiversidade do ambiente”, afirma.

Malária e dengue

No mesmo espaço, a pesquisadora Iléia Brandão apresenta como identificar mosquitos transmissores de doenças, como dengue e malária. “Uma maneira simples de identificar os mosquitos está no pouso do adulto: o Anopheles, que é o vetor transmissor da malária, pousa com o abdômen afastado da parede, enquanto o Aedes aegypti, vetor da dengue e com patas preta e branca, pousa com o corpo paralelo a parede. Passar isso é importante, pois assim, as crianças aprender a identificar e se proteger”, explica.

Na exposição a pesquisadora mostra as larvas de ambos os mosquitos, os mosquitos no tamanho real em caixas, no microscópio e ampliados no formato de pelúcia e no papel. Além de mostrar as formas de proteção contras esses mosquitos. “Repelentes, mosqueteiros e uma solução simples de 60 botões de cravos-da-índia com uma xícara e meia de água no liquidificador até triturar e aplicar em vasos de plantas. É uma tecnologia social e natural, todos podem fazer em casa”, conclui.

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