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“O Projeto Fronteira deveria ser permanente aqui na região do Alto Rio Negro"

  • Publicado: Quinta, 19 de Setembro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 23 de Abril de 2015, 10h38

 

A declaração foi do representante da Funai, André Fernando, no encerramento do "3° Workshop do Projeto Fronteira", realizado no município de São Gabriel da Cachoeira (AM) 

Por Fernanda Farias

São Gabriel da Cachoeira (AM) 

Durante o encerramento do lll Workshop do Projeto Fronteira, que reuniu autoridades do município, exército, pesquisadores e comunitários durante dois dias na sede da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em São Gabriel da Cachoeira (município a 852 quilômetros de Manaus/AM), entidades enfatizaram a importância da pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) durante o projeto. 

Nesta quinta-feira (19) o representante regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), André Fernando, disse que a permanência do Projeto Fronteira no Município de São Gabriel é importante para gerar conhecimento. "A nossa região precisa de maior qualificação em todas as áreas e com o projeto Fronteira podemos conhecer melhor nossa própria região, com todas suas especificidades, por isso penso que ele deveria ser permanente aqui no município", expôs. 

O coordenador do Projeto Fronteira, Wanderli Tadei, destacou os resultados das pesquisas. "O projeto, que durou cinco anos, gerou bastante conhecimento sobre a região do Alto Rio Negro, pesquisando de acordo com suas peculiaridades. Agora precisamos dar continuidade as pesquisas, quem sabe o projeto não vire um programa juntamente com outras instituições do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação", disse. 

Na oportunidade o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, citou um dos planos do MCTI de ampliar as pesquisas na região amazônica. "Na reunião deste ano da SBPC, o ministro Marco Raupp discorreu sobre o Plano Amazônia, que traria maior desenvolvimento para nossa região, principalmente a partir do uso dos seus recursos naturais". 

Apoio e divulgação  

Durante o Projeto Fronteira o Exército Brasileiro apoiou e contribuiu de diversas formas com a logística para a execução das pesquisas. No encerramento o representante do Comando Militar da Amazônia (CMA), o coronel Eduardo Torres, manifestou a vontade do comando de continuar amparando as ações de pesquisa do instituto. 

"Para o exército é mais que uma particularidade, é um grande privilégio proporcionar condições para que o instituto consiga estudar meios para desenvolver ainda mais o Alto Rio Negro. O Exército sempre apoiará a pesquisa, pois entendemos como são limitados alguns recursos", declarou Torres. 

Projeto Fronteira 

Durante os cinco anos (2007 a 2012) de execução do Projeto Fronteira, várias equipes de pesquisadores das diversas áreas do conhecimento, conseguiram estudar as peculiaridades da região do Alto Rio Negro, especificamente do município de São Gabriel da Cachoeira  e Santa Izabel do Rio Negro."Queremos encontrar, por meio da pesquisa, meios de capacitar ainda mais a população dessa  região, pois conseguindo agregar valor utilizando os recursos naturais daqui, podemos desenvolver a economia desses municípios", finalizou a coordenadora executiva do Projeto Fronteira, Elizabeth Gusmão.

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