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Programas de pós-graduação do Inpa incentivam a fixação de pesquisadores na Amazônia

  • Publicado: Terça, 10 de Setembro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 23 de Abril de 2015, 09h24

 

“São muitas oportunidades que uma pós traz ao profissional, desde o aperfeiçoamento, formação e interação com pesquisadores de diversas instituições de pesquisa a nível nacional e internacional”, afirma Júlio Tota, egresso do PPG Cliamb do Inpa

Por Raiza Lucena

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) já formou mais de 1.800 pesquisadores que contribuíram e ainda contribuem com trabalhos que auxiliam a conservação e preservação da região amazônica. Trabalhar na floresta amazônica como laboratório natural é um dos pontos que atraem graduados de várias partes do país a fazer os Programas de Pós-Graduação do Inpa e se manterem na região.

O pesquisador Júlio Tota concluiu seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente (PPG CLIAMB), na linha de pesquisa sobre “Micrometerologia e Interação entre biosfera-atmosfera na Amazônia”. “A oportunidade de um novo curso de pós-graduação com enfoque na área de clima na Amazônia foi o que me levou a optar pelo Inpa, além da infraestrutura oferecida pelo Instituto em termos de pesquisa”, explica Tota, que atualmente trabalha como professor doutor adjunto na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

“A pós me ajudou bastante, possibilitando o melhor nível de formação e favorecendo a participação em concursos públicos com o nível de doutorado. Portanto, importante passo na minha carreira acadêmica”, afirma o pesquisador.

Há ainda egressos que compõe o quadro profissional do Instituto, como a coordenadora de capacitação (COCP), Beatriz Ronchi Teles. “O que faz os pesquisadores se manterem aqui é a região amazônica, geralmente esses mestres e doutores preferem ficar, pois sua especialização é na região. Eu vim para ficar apenas dois anos para estudar insetos e terminei ficando, pois aqui é o lugar onde encontrei a fauna que eu gostaria de trabalhar. Nesses 40 anos formamos mais de 1.800 pesquisadores e temos mestres e doutores trabalhando em diversos órgãos na região”, afirma a coordenadora, natural do Rio Grande do Sul (RS).

Programas

Os programas de pós-graduação do Inpa se dividem em: Agricultura no Trópico Úmido; Biologia de Água Doce e Pesca Interior; Botânica; Biologia (Ecologia); Ciências de Florestas Tropicais; Clima e Ambiente (em ampla associação com a Universidade do Estado do Amazonas); Entomologia; Genética, Conservação e Biologia Evolutiva; e o Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia, cada um com suas linhas de pesquisa. O Inpa também participa em ampla associação com o programa de Pós-graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins.

Até o dia 30 de junho de 2013 o Inpa titulou um total de 1.823 pesquisadores, sendo 1.446 mestres e 377 doutores.

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