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Programas de pós-graduação do Inpa são destaques em capacitação sobre a região amazônica

  • Publicado: Segunda, 09 de Setembro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 23 de Abril de 2015, 09h21

 

Com a biodiversidade tropical como seu principal foco, os programas já formaram mais de 1.800 pesquisadores entre mestres e doutores, desde sua criação, em 1973

Por Raiza Lucena

Sendo o maior instituto de pesquisa em biologia tropical do mundo, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) oferece cursos de pós-graduação em nove programas que abordam a biodiversidade da Amazônia.

“O que mais atrai os alunos é a região amazônica e o Inpa por ser a referência mundial em biologia tropical. O Inpa capacita os alunos tendo a Amazônia como o seu laboratório natural, oferecendo a ampla possibilidade de qualificação em várias linhas de pesquisa sobre biodiversidade, que é um dos focos do Instituto”, explica a coordenadora de capacitação (COCP) do Inpa, Beatriz Ronchi Teles.

Osprogramas de pós-graduação do Inpa se dividem em: Agricultura no Trópico Úmido; Biologia de Água Doce e Pesca Interior; Botânica; Biologia (Ecologia); Ciências de Florestas Tropicais; Clima e Ambiente (em ampla associação com a Universidade do Estado do Amazonas - UEA); Entomologia; Genética, Conservação e Biologia Evolutiva e o Mestrado Profissional em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia, cada um com suas linhas de pesquisa. O Inpa também participa em ampla associação com o programa de Pós-graduação em Aquicultura da Universidade Nilton Lins.

Até o dia 30 de junho deste ano o Inpa titulou um total de 1.823 pesquisadores, sendo 1.446 mestres e 377 doutores.

Oportunidades da pós-graduação

Segundo o recém-graduado no Programa de Pós-graduação em Botânica (PPG-Bot), Camilo Tomazini Pedrollo, o programa não apenas ofereceu as oportunidades de ensino, mas também possibilitou a entrada no mercado de trabalho. “A decisão inicialmente foi muito mais pautada no impulso de vivenciar o interior do Amazonas, com seus grandes rios e natureza exuberante. Hoje, no entanto, eu vejo também o quanto foi estratégica, no sentido de proporcionar oportunidades profissionais. Para mim foi muito gratificante o trabalho de praticamente dois anos e meio com pesquisa na Amazônia”, afirma.

Pedrollo produziu sua dissertação sobre o uso de plantas medicinais por caboclo-ribeirinhos no rio Jauaperi, que faz divisa entre o Amazonas (AM) e Roraima (RR) e deságua no rio Negro, sob a orientação do professor Valdely Kinupp e co-orientação dos pesquisadores Michael Hopkins e Glenn Shepard Jr. “A pós-graduação já me ajudou a conseguir emprego antes mesmo de concluída. Hoje ocupo a posição de professor em uma universidade particular de Manaus e tenho perspectiva de ser chamado como autônomo em uma série de outros trabalhos. O Inpa vem criando uma atmosfera de trabalho interessante que procura absorver a mão-de-obra de egressos de seus próprios programas”, afirma.

Qualificação

Em 2010, na avaliação trienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Inpa recebeu nota cinco (sendo o máximo sete) nos programas de Ecologia e Ciências de Florestas Tropicais, se tornando os únicos programas nível cinco do Amazonas.

O Sistema de Avaliação da pós-graduação foi implantado pela CAPES em 1976 e desde então vem cumprindo seu papel no desenvolvimento da pós-graduação e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil.

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