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Inpa coordenará sessão paralela sobre a Amazônia durante Fórum Mundial de Ciência

  • Publicado: Quinta, 25 de Julho de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2015, 11h37

 

A confirmação foi feita pelo presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife (PE)

Por Josiane Santos

Recife (PE)

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) coordenará uma sessão paralela sobre o desenvolvimento e sustentabilidade da Amazônia noFórum Mundial da Ciência (FMC),que acontece em novembro na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

A participação foi confirmada pelo presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Jacob Palis, durante sessão especial sobre o fórum na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), quando apresentou a programação do evento que contará com a participação de cientistas brasileiros e estrangeiros discutindo e trocando experiência nas áreas em que atuam.

O diretor do Inpa, Adalberto Val, considera a participação do Instituto no FMC um motivo de orgulho para o Brasil e em particular para a Amazônia, que mereceu uma sessão sobre o tema. “É um momento extremamente importante porque pela primeira vez na história o fórum vai ser realizado fora do nicho original que é em Budapeste, na Hungria. É uma sessão paralela sobre a Amazônia com a participação de diferentes países não só da América do Sul, mas também da Europa, que vão discutir sobre diferentes assuntos relacionados à região”, explicou o diretor.

Oportunidades de parcerias

Palis afirmou ainda que o fórum internacional é uma oportunidade de firmar cooperações entre instituições brasileiras e estrangeiras, ressaltando que representantes de instituições de referências estarão no evento.

Na avaliação do diretor do Inpa, as oportunidades de parcerias que surgirem serão avaliadas desde que a participação das instituições sejam igualitárias. “A cooperação precisa ser simétrica sempre e precisa estar pautada no ombro a ombro para que o desenvolvimento dos projetos não vire um processo de colonização e isso não nos interessa”, ressaltou Val.

O Instituto tem parcerias com universidades e centros de pesquisas internacionais, a exemplos a Universidade de Kyoto no Japão - mapeamento do genoma do peixe-boi da Amazônia – e o Instituto de Biologia da Eslovênia (NIB – sigla em inglês) - estudo dos efeitos das mudanças climáticas sobre organismos aquáticos da Eslovênia.

Adalberto Val acredita que a infraestrutura e a capacitação humana do Inpa são fatores significativos para possíveis cooperações. “ Eu diria que das instituições brasileiras, o Inpa está entre as que se destacam muito nesta área de cooperação internacional por dois motivos internacionais: primeiro por conta da Amazônia e segundo pela competência do instituto”, destacou o diretor.

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