ExpoT&C: canal de diálogo entre a ciência e a sociedade
A ExpoT&C é uma amostra de ciência e tecnologia e faz parte do calendário de eventos da 65ª Reunião Anual da SBPC. O Inpa apresenta biodiversidade amazônica durante o evento
Por Josiane Santos
Recife (PE)
“Ela tem uma capacidade de dialogar com o público em geral. Você não precisa ser especialista para entender a mensagem de cada expositor”, foi assim que a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, definiu a ExpoT&C durante a abertura oficial do evento ocorrida nesta segunda-feira (22). A SBPC acontece até sexta-feira (26) na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
No espaço destinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) há 30 estantes das Instituições de pesquisa, ciência e tecnologia ligadas ao ministério. “A ExpoT&C progrediu bastante com novas exposições e com novas instituições participando proporcionando um alcance maior. Cada vez que a ExpoT&C apresenta melhor qualidade é um meio de atrair mais públicos”, avaliou o ministro.
Vitrine da Amazônia
Como forma de vitrine, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) compõe esse grupo de instituições que estão com exposição a fim de mostrar um pouco das pesquisas que o instituto desenvolve.
Os visitantes que chegarem ao estante podem conhecer algumas sementes e frutos da Amazônia, amostras de madeiras da região, a tecnologia do purificador de água “Água Box”, painel interativo que permite ao visitante conhecer a estrutura e alguns estudos desenvolvidos pelo Instituto, além da possibilidade de publicações da Editora do Inpa.
“A exposição do Inpa é uma composição da forma que o Instituto tem trabalhado com a biodiversidade, tecnologia e inovação, mas nesse primeiro dia destacamos os programas de pós-graduação do Instituto”, avalia o coordenador do Bosque da Ciência e um dos responsáveis pelo estante, Jorge Lobato.
Apesar da ExpoT&C ser realizada há 20 anos durante a reunião anual da SBPC, ainda há desconhecimentos sobre determinadas regiões brasileiras, como é o caso da Amazônia. “Percebemos ainda que em um evento como este encontramos grande distanciamento pela falta de conhecimento da região. Ainda há um desconhecimento muito grande das pesquisas que são feitas na Amazônia”, concluiu.
No espaço auditório-arena, novidade deste ano, será apresentada uma série de palestras que trará a experiência do instituto abordando os seguintes assuntos: educação, cultura, ciência, tecnologia para o interior do Amazonas; formação de pessoal especializado; socialização dos conhecimentos; frutos amazônicos e criação de peixes em canal de igarapés.
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