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Circuito da ciência e Lapsea promovem jogos educativos pelos 18 anos do Bosque

  • Publicado: Sexta, 26 de Abril de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2015, 09h52

 

Primeiro encontro dos jovens ambientalistas de 2013 buscou fortalecer a realização de atividades ambientais educativas e a inclusão social

Por Clarissa Bacellar

Neste sábado (27), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/MCTI) realizou a segunda edição de 2013 do projeto “Circuito da Ciência”, que completa 14 anos em 2013 e visa difundir conhecimento e educação ambiental para estudantes de escolas públicas.

Executado pelo Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea/Inpa), o Projeto Jovens Ambientalistas é uma das atividades realizadas durante todas as edições do circuito da ciência e neste sábado promoveu o primeiro encontro de 2013 durante a segunda edição do evento. Participam do projeto jovens de 15 a 25 anos, guiando os estudantes que visitam o  bosque e realizam atividades e jogos voltados a educação ambiental.

De acordo com a coordenadora técnica executora do Projeto Jovens Ambientalistas, Solange Moreira, os jovens que participam são capacitados por representantes da Instituição, recebem orientações e participam de oficinas, para que mais tarde repassem o que aprendem para a comunidade. “Aproveitando que ainda é o mês de abril e o nosso laboratório iniciou as atividades junto com o Bosque, estamos comemorando os 18 anos também do Lapsea com as atividades no Bosque. Assim, aproveitamos para reunir os jovens ambientalistas para fazer o primeiro encontro de mobilização e atividades práticas”, explica.

Há quase dois anos participando no projeto, o estudante Filipe Gomes, 15, já escolheu com o que irá trabalhar: engenharia ambiental. “Nós aprendemos muito sobre o meio ambiente no projeto e através dele eu pude absorver assuntos que jamais iria saber na escola ou em outros lugares. Aqui aprendemos muita coisa”, comenta.

O coordenador substituto do Bosque, Ney Amazonas, que também realiza o primeiro contato com os estudantes por meio de palestras antes das visitas, conta que por mais que as atividades desenvolvidas no evento sejam com os mesmos temas, a emoção, a cada circuito, é diferente, pois cada edição conta com um público diferente. “É como se fosse sempre a primeira vez que realizamos o circuito, porque cada vez teremos pessoas diferentes, com pensamentos diferentes e comportamentos diferentes. Para nós é como se fosse um grande espetáculo de teatro, pois mesmo que o tema seja o mesmo, as falas sejam as mesmas, o público é diferente e você sempre tem a sensação que é a primeira vez que realiza isso”, conta.

Ele afirma que os jovens ambientalistas servem como exemplo. “Quando vou nas escolas destaco muito o trabalho deles, para que quando os estudantes cheguem aqui, cheguem curiosos sobre a dedicação deles para um trabalho voluntário em um projeto como esse”.

Ampliação da estrutura

Visando tanto a Copa de 2014 quanto o futuro das atividades, o Bosque da Ciência deverá contar com R$ 1,8 milhão para ampliar a estrutura física, com total acessibilidade para pessoas com deficiência.  Os recursos são do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), R$ 1,5 mi, e de uma emenda parlamentar da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM), R$300 mil. Os investimentos no Bosque da Ciência foram anunciados nesta semana  pelo coordenador do Bosque da Ciência, Jorge Lobato.

De acordo com ele, com os recursos serão realizadas melhorias visando fortalecer tanto o papel social do Instituto de inclusão quanto o de conscientização ambiental. “A estrutura do Bosque já é muito boa, mas nós queremos ampliar isso, consolidar áreas que precisam ser ampliadas, como a revitalização do Lago e a estrutura de locomoção”, afirma.

Pensando também no contexto de turismo científico na cidade, Lobato afirma que o recurso irá ajudar a alavancar e recompensar o esforço institucional. “O circuito é um dos principais projetos que integra, na prática, a sociedade com o Inpa. Essas pessoas serão multiplicadoras do conhecimento”, conclui.

Circuito no Bosque

Localizado dentro do campus I do Inpa, na zona centro-sul de Manaus (AM), o Bosque da Ciência criado em 1995, ocupa uma área de 13 hectares, e tem como principal objetivo estimular e promover a divulgação e difusão científica, além da educação ambiental.

Por meio de estandes e outras atividades, os jovens podem acompanhar e aprender sobre projetos científicos de várias instituições parceiras durante o Circuito da Ciência, realizado no último sábado de cada mês, além de interagir com o meio natural amazônico que o Bosque oferece. Cerca de 350 estudantes de escolas municipais e estaduais participam de cada edição.

“Sempre digo aos estudantes que se eles souberem aproveitar essa oportunidade dada pela escola de vir participar de um projeto como esse, com certeza eles vão contribuir muito para que haja uma mudança de pensamento e comportamento diferenciado para a questão da preservação ambiental”, assegura Ney Amazonas.

O Circuito da Ciência é uma realização do Inpa com patrocínio da Petrobras e Moto Honda da Amazônia e com o apoio de: Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (SECIS/MCTI), Governo do Estado do Amazonas (Seduc), Prefeitura de Manaus (Semed, Semsa), Lapsea/Inpa, Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa) Associação dos Servidores do Inpa (Assinpa), Serviço Social do Comércio (SESC), Serviço Social da Indústria (Sesi), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro), Centro Universitário Nilton Lins (UniNiltonLins), Faculdade Literatus (UniCEL), Centro Universitário do Norte (Uninorte/Laureate), Magistral e Brothers.

Serviço

Horário de funcionamento do Bosque da Ciência: de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e 14h às 17h; e sábados, domingos e feriados das 9h às 16h. Na segunda-feira o Bosque é fechado para manutenção.

A venda de ingresso pode ser feita pela manhã nos horários de 9h as 11h30 e tarde de 14h às 16h. O valor do ingresso é R$ 5. Crianças de até 12 anos e idosos a partir de 65 anos não pagam.

Visitas de grupos escolares tem entrada franca, porém é necessário realizar uma solicitação por meio dos telefones (92) 3643-3192/3312 /3293.

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