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Curso promovido por Inpa e Axonal esclarece fundamentos para o uso de patentes

  • Publicado: Quarta, 24 de Abril de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2015, 09h46

 

O curso, que busca esclarecer quais fundamentos e ações estratégicas são eficazes para o uso de patentes no setor farmacêutico, é ministrado pelo sócio diretor da Axonal Consultoria Tecnológica Ltda, Henry Suzuki, no Auditório da Ciência no Inpa

Por Josiane Santos

Conceitos, uso estratégico, ferramentas e técnicas de busca e análises de patentes são assuntos abordados nesta quinta-feira (25) no curso “Busca, análise e uso estratégico de patentes com foco no setor farmacêutico”, promovido pela Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (CETI) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica (Inpa/MCTI).

Henry Suzuki apresenta, durante todo o dia, conceitos básicos de patentes – o que é ou não patenteável -; uso estratégico de patentes e informações patentárias; ferramentas e técnicas de busca e análise de informações patentárias; fontes de informações, sistemas de busca e análise comerciais e gratuitos; e estudo de caso hipotético. 

De acordo com a coordenadora da CETI, Rosangela Bentes, a proposta é sempre realizar esse tipo de evento introduzindo informações básicas desde o que é uma patente até informações mais estratégicas. “Esse curso especialmente vai fornecer ao público uma visão do que é uma patente e de como utilizá-la de forma estratégica. Dos participantes do curso, tem os que já trabalham com esse tipo de informação, como aqueles que vem para se capacitar. Nós temos essa missão e desafio de sempre disponibilizar esses cursos justamente para socializar a informação, capacitar recursos humanos e ter essa cultura não só dentro da instituição, mas com toda a sociedade”, ressaltou. 

Na opinião de Suzuki, o Brasil deveria estimular as pessoas a depositarem melhores patentes e não somente pensar em número de patentes, pois isso não significa que o país é inovador. “O que faz um país ser inovador é como aquilo tem retorno financeiro e social para o país. Eu posso ter um país que não tem patente nenhuma, mas que exporta para o mundo todo. Essa história de número de patentes, embora seja utilizada no mundo todo como indicador, é só estatística, não é sinônimo de inovação”, explicou.

“Em geral, o que acontece muito no Brasil e em outros países – mesmo países desenvolvidos – é que as pessoas usam ainda pouca informação patentária no seu negócio. As pessoas conhecem muito bem literatura científica, mas não dá muito valor das informações que são depositadas em patentes. E no mundo comercial, as empresas não fazem produção científica, elas procuram se proteger depositando patentes. O que acontece, no Brasil e no mundo, os pesquisadores ainda não enxergam o mundo paralelo que é o ‘mundo das patentes’. À medida que enxergarem isso e acoplarem à todo conhecimento técnico que têm, a chance de conseguir fazer inovações realmente relevantes e novas com potencial comercial aumenta”, ressaltou.

Outro ponto destacado por Suzuki é a necessidade de efetuar o depósito não só no país de origem, como também nos países produtores e consumidores dependendo da tecnologia do mercado produtor e mercador consumidor.

Apoio

O evento também conta com o apoio da Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-AM), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), além de outros centros de ensino e pesquisa, e também empresas privadas.

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