Com apoio do Inpa, PCE participa de debate sobre alimentação saudável em escolas públicas
A reunião foi realizada em Rio Preto da Eva, interior do Amazonas, com o objetivo de estreitar relações entre o projeto e o município
Por Jamyly Macedo/Ascom PCE
Com apoio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) o Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), participou, no último fim de semana, do I Encontro Escola Verde, no município de Rio Preto da Eva (AM). A parceria foi firmada por intermédio da pesquisadora Bianca Galúcio.
O projeto possui um trabalho com horta em escolas e tem a finalidade de resgatar espécies importantes, porém esquecidas, além de melhorar a alimentação dos alunos, tornando-a mais saudável. Atualmente o plantio conta com plantas medicinais, legumes e verduras.
O projeto também tem desenvolvido outras pesquisas, como captação da água da chuva e reaproveitamento de alimentos, oferecendo oficinas por meio do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
Colaboração
Pesquisadores do Instituto trabalham diretamente com a coordenadora e bolsistas do projeto, desenvolvendo técnicas e realizando oficinas em outras escolas, cuja pesquisa, financiada pelo PCE, está presente em 12 escolas do município e o objetivo agora é revitalizar o Horto Municipal.
O prefeito de Rio Preto da Eva, Luiz Ricardo Chagas, mostrou-se entusiasmado com a possibilidade de parceria. “O município de Rio Preto precisa de mais iniciativas como esta, mostrando que é possível produzir e inovar mesmo no interior do estado, que daqui também saem grandes pesquisadores”, disse.
Representando o Instituto, Bianca Galúcio falou sobre a expectativa com essa parceria e sobre o que o projeto irá realizar em 2013: “Percebemos, hoje, que o Escola Verde pode se tornar um projeto continuado no município de Rio Preto da Eva, estando ativo em todas as escolas, municipais ou estaduais. São as parcerias que facilitam a concretização deste projeto e esperamos agora que o município abrace o projeto”.
“Com o aumento da demanda, a participação do Instituto vai ser cada vez maior, não só a pesquisa com hortaliças, como alimentação, saúde e todas as áreas do conhecimento envolvidas serão agregadas. É um conhecimento que o Inpa detém e que será repassado através de tecnologias sociais, dentro do município”, concluiu a pesquisadora.
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