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Inpa inaugura estrutura para aproximar pesquisas do setor produtivo

  • Publicado: Terça, 19 de Março de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2015, 08h57

 

A incubadora do Instituto, inaugurada nesta quarta-feira (20), servirá de base para transferência de tecnologia. A intenção é aproximar a pesquisa científica das empresas

Por Daniel Jordano

Com o objetivo de aproximar as pesquisas científicas do mercado foi inaugurado, nesta quarta-feira (20), o prédio da incubadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), onde funcionará a Coordenação de Extensão de Tecnologia e Inovação (CETI) do Inpa.

O novo espaço permite a transferência de tecnologia para empresas interessadas em atuar em pareceria com o Instituto. A finalidade é fazer com que as pesquisas possam virar produtos e processos que beneficiem a sociedade.

De acordo com o diretor do Inpa, Adalberto Val, o novo espaço servirá de interface com a iniciativa privada e com a sociedade. “Não adianta fazer ciência e a informação ficar circulando apenas entre os cientistas. A ciência é uma atividade social com fins sociais, ela precisa voltar para a sociedade com o objetivo de contribuir para melhoria na qualidade de vida das pessoas. Então é preciso haver transferência. Por tanto, a incubadora vai trazer essas empresas e irá transferir essas tecnologias. Com isso ganhamos uma estrutura de interface com iniciativa privada com a sociedade de modo geral”, disse.

Empresas

Hoje seis empresas não residentes estão incubadas pelo Inpa e já fazem parte do processo de transferência de tecnologia de pesquisas, por exemplo, com a farinha de pupunha, corantes naturais e desenvolvimento de cosméticos a partir de plantas da Amazônia.

Segundo a coordenadora da CETI, Rosângela Bentes, as empresas poderão atuar em parceria com o Instituto para colocar no mercado os resultados de pesquisas já realizadas ou firmar cooperação para novos estudos.

Ainda de acordo com Bentes, a ideia é auxiliar para que o setor privado participe das ações de inovação tecnológica. “Isso é uma porta para essas empresas se estruturarem e que pesquisas como a farinha de pupunha e outras possam chegar ao mercado. Com a incubadora podemos incubar a empresa e o produto que essas empresas irão desenvolver”, afirmou.

Produtos incubados

Produtos criados a partir das pesquisas do Inpa como a Água Box e a farinha de pupunha já estão em fase final para ir ao mercado. “Nesses dois casos as empresas já estão desenvolvendo a escala industrial dos produtos e em breve chegarão ao mercado”, ressaltou Bentes.

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