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Seminário no Inpa discute alimentação saudável nas escolas

  • Publicado: Quinta, 28 de Fevereiro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 22 de Abril de 2015, 08h23

 

O evento ocorreu nesta sexta-feira (01) e contou com a participação de profissionais de nutrição e gastronomia

 Da redação da Ascom

Um debate para promover uma alimentação saudável desde a infância. Foi com esse objetivo que pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e coordenadores dos cursos de gastronomia e nutrição da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e Universidade Federal de Pelotas do Rio Grande do Sul (UFPel) promoveram nesta sexta-feira (1) o seminário “Educação alimentar e nutricional para a alimentação saudável”.

O evento, que ocorreu na sede do Inpa em Manaus (AM), é resultado do projeto intitulado Estratégia de Educação Alimentar Nutricional para a Promoção de Alimentos Saudáveis na Infância, que envolve as três instituições. A pesquisadora do Inpa e coordenadora local do projeto, Dionísia Nagahama, afirmou que a ideia é fazer com que professores, merendeiras e demais pessoas que acompanham o processo alimentar das crianças, colaborem para uma alimentação mais saudável delas. “Discutimos as estratégias de alimentação saudável o que envolve todos, desde os pais, professores, merendeiras até chegar as crianças”, disse.

Nagahama afirmou ainda que promover ações para alimentação saudável na infância significa reduzir o número de adultos com doenças ligadas à obesidade. “Você é o que você come. Doenças ligadas à obesidade como hipertensão e colesterol alto, podem ser prevenidas. Então é melhor prevenir”, ressaltou.

Tendência saudável

Para o coordenador do curso de gastronomia da UFPel, Alcides Gomes Neto, a estratégia é importante, pois incentiva à conscientização dos pais. “É igual aos livros, se os pais leem, os filhos também vão ler. Se há um bom hábito alimentar em casa certamente as crianças vão se alimentar melhor”, afirmou.  

Durante o evento ocorreu ainda a degustação de produtos feitos a partir de frutos da região como bolo de pupunha e o patê de tucumã.  Segundo Neto, a diversidade de produtos regionais tem potencial de mercado para gerar um turismo gastronômico.

Ele também afirmou que a tendência do mercado é, de certo modo, oferecer produtos mais saudáveis. “A tendência do mercado não é mais o fast food (comida rápida) e sim o slow food, aquele alimento que tem um processo mais demorado de preparo e mais saudável. Independente da classe, as pessoas querem alimentos mais saudáveis”, explica.

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