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GEEA, do Inpa, debate ecopolítica e modelos de gestão pública para a região amazônica

  • Publicado: Quarta, 27 de Fevereiro de 2013, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 20 de Abril de 2015, 11h28

 

O grupo, idealizado pelo pesquisador e diretor do Inpa, Adalberto Val, em 2007, é formado por pesquisadores de instituições de ensino, órgãos governamentais e sociedade civil organizada e debate temas relevantes e vinculados à realidade amazônica

Por Josiane Santos

Na primeira reunião de 2013 do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), foi debatida a busca por formas de associar pesquisas ao desenvolvimento econômico da região amazônica fundamentado em um modelo de gestão pública com uma visão ecopolítica baseada na palestra do presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável (CAAMA) da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) , deputado estadual Luiz Castro (PPS). 

Com o tema “Ecopolítica na Amazônia”, Luiz Castro abordou proposições necessárias para o desenvolvimento na região amazônica como: biotecnologia, infraestrutura e logística, marco legal, gestão pública estadual e federal, plano de desenvolvimento integrado, ambiente econômico e político (representação), conhecimento científico e tecnológico.

Segundo observação do deputado, para criar um modelo de gestão pública com visão de ecopolítica no Amazonas e na Amazônia brasileira é necessário atentar alguns pontos como enfocar na ciência e tecnologia integradas com quem vive no interior. “O conhecimento produzido na academia é pouco influenciado pelas demandas reais da sociedade. A nossa demanda de pesquisa vem sendo basicamente espontânea e induzida pelos pesquisadores e não pela sociedade. Depois o pesquisador busca a sociedade para apresentar o resultado da pesquisa”, ressaltou.

Entre outros pontos citados estão: produção e fusão tecnológica (priorizar o potencial de produtividade primária da região); novo modelo de educação, que se adéque as necessidades regionais; política de economia verde; apoio infraestrutural logístico diferente do atual; fomento ao desenvolvimento econômico e social endógeno e sustentado; e outras políticas públicas complementares como saneamento, seguridade social etc.

“Nós observamos que no Inpa há interesse crescente entre os pesquisadores. Eles estão mais acessíveis a população, muito mais interessados e comprometidos com os destinos dos estudos do que há 30 ou 40 anos. Mas nós ainda percebemos uma dicotomia muito grande entre essa boa vontade e o comprometimento e a realidade local e efetiva da região”, destacou.

De acordo com o secretário-executivo do GEEA e pesquisador do Inpa, Geraldo Mendes, apesar do termo não ser amplamente conhecido, as discussões sobre o assunto são antigas. “A palestra abordou uma palavra exótica e nova: ‘ecopolítica’, mas que representa o que vem sendo discutido há anos, que é o desenvolvimento sustentável aplicando políticas públicas de forma a respeitar o homem e ao meio ambiente”, esclareceu.

Mendes explica que as escolhas dos temas e dos palestrantes são feitas previamente pelo grupo, ligados à realidade amazônica. Essa é a 27ª reunião ao longo da trajetória do GEEA, resultando na publicação de quatro livros.  

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