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Inpa homenageia pesquisadores com a Menção Honrosa Rio Negro por suas contribuições à Amazônia

  • Publicado: Segunda, 08 de Dezembro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 20 de Abril de 2015, 10h41

 

 


Ao final da cerimônia, os presentes foram brindados com a apresentação da Camerata de Ukulelê.

A Menção Honrosa Rio Negro é uma homenagem instituída pela direção do Instituto e entregue anualmente a profissionais que contribuíram de forma marcante com a Ciência, a Tecnologia e a Inovação na Amazônia

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Eduardo Gomes – colaborador Ascom

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou, na noite da sexta-feira (5), a 7ª edição de entrega da medalha Rio Negro aos profissionais que contribuíram de forma marcante com a Ciência, a Tecnologia e a Inovação na Amazônia. A cerimônia foi realizada no Auditório do Bosque da Ciência e condecorou o ex-pesquisador Antonio dos Santos e a pesquisadora Elisiana Oliveira, ambos do Instituto, e o físico e membro do Conselho da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira.

O diretor do Inpa, Luiz Renato de França, destacou que a cerimônia em homenagem às pessoas que contribuíram, ou que ainda contribuem, de forma valorosa, para o desenvolvimento da região, representa que o futuro está ligado ao presente e ao passado. “Assim, cumprimento e parabenizo Antonio dos Santos, Elisiana Oliveira e Ildeu de Castro Moreira agraciados com a Menção Honrosa Rio Negro”, disse.

“Por isso, simbolicamente, acho apropriado o nome da Menção Honrosa Rio Negro, que significa muito mais do que águas escuras. Significa confluência, identidade, projeto, caminho e história”, ressaltou o diretor.

O coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, deu as boas vindas aos homenageados e destacou que os três agraciados deram sua contribuição de forma significativa, não só para o Inpa, mas para o desenvolvimento da Amazônia. “São profissionais que não se contentaram, apenas, em realizar suas missões de forma incipiente. Fizeram muito mais do que isso: ele se entregaram de corpo e alma ao seus trabalhos”, ressaltou Bueno.

Para o primeiro homenageado da noite, o doutor em Ecologia e Recursos Naturais e atual gestor de Estudos Amazônicos, da Fundação Rede Amazônica, Antonio dos Santos, ter sido agraciado pelo Inpa com a Menção Honrosa Rio Negro foi gratificante. “Eu jamais imaginei que pudesse, um dia, ser homenageado com esta medalha que eu compartilho com meus companheiros  que não estão mais aqui, nesse plano físico, e que foram pesquisadores, meus professores e meus orientadores”, comentou agradecendo a indicação da homenagem.

A segunda agraciada da noite, Elisiana Oliveira, destacou que a condecoração com a medalha Rio Negro é importante e vem somar em sua carreira profissional. “É muito gratificante ser reconhecida, mas quero compartilhar esse prêmio com todos os meus colegas, porque ninguém faz pesquisa sozinho”, reconheceu.

Esta é a quarta medalha recebida pela pesquisadora em reconhecimento pelas pesquisas desenvolvidas no Inpa. Aposentada desde 2010, a doutora em Ecologia de Invertebrados continua exercendo atividades no Projeto Circuito da Ciência e na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia com a Oficina de Invertebrados Vivos. 

O físico Ildeu de Castro Moreira foi o terceiro condecorado e recebeu a medalha das mãos do diretor geral do Museu da Amazônia (Musa), Ennio Candotti, que foi professor do homenageado, na Universidade Federal do Rio de Janeiro.  “Agradeço esta homenagem que estou recebendo do Inpa, o que me deixa particularmente emocionado e satisfeito. Agradeço também ao Conselho Tecnico Científico que me concedeu esta homenagem”, disse.

Moreira ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pelo Amazonas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). “Porque é o único estado do Brasil que realiza atividades da SNCT em todos os municípios”. Ele fez questão de destacar que essa medalha de fato é uma medalha muito mais coletiva. “Quero compartilhá-la com todas as pessoas que fazem com que a divulgação científica seja uma atividade cada vez mais valorizada”, ressaltou.

Camerata de Ukulelê encanta público

Ao final da cerimônia, os presentes foram brindados com a apresentação da Camerata de Ukulelê (instrumento de corda originado do Havaí que se assemelha ao cavaquinho), com belíssimas canções de MPB e músicas regionais que retratam a cultura local.

A camerata é formada por 13 alunos de escolas estaduais de Manacapuru (a 64 km de Manaus. Os integrantes fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic Junior). O objetivo do projeto é capacitar e conscientizar os jovens a preservar a Amazônia por meio da música.

O Ukulelê é confeccionado a partir de madeiras de árvores caídas e resíduos de serrarias. Os alunos são orientados pelos pesquisadores do Inpa, Claudete Catanhede, Estevam Monteiro de Paula, Niro Higuchi, Joaquim dos Santos, e pelo luthier Jean Dantas.     

Ao fim da apresentação a camerata foi convidada pelo professor Ildeu Moreira para se apresentar na 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será ano que vem na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em São Caros (SP).

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