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Ministro do Supremo Tribunal Militar visita o Inpa para conhecer as tecnologias sociais e firmar parceria

  • Publicado: Segunda, 01 de Dezembro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 20 de Abril de 2015, 10h30

 

 


O ministro estava acompanhado do chefe de Gabinete de Ministro, coronel Juarez Conceição Bermudez, e do chefe de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia (CMA), major Nixon.

Para o ministro José Barroso Filho, o Inpa é um centro de referência mundial em tecnologia. “E dentre as potencialidades da Amazônia temos que juntar essas sinergias que serão estabelecidas em prol do desenvolvimento”

Por Luciete PedrosaAscom Inpa

Foto Fernanda FariasAscom Inpa

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) recebeu na tarde dessa segunda-feira (1º de dezembro), a visita do ministro do Supremo Tribunal Militar (STM), José Barroso Filho. O objetivo da visita foi conhecer as pesquisas realizadas pelo Instituto na área de tecnologias sociais e fortalecer a parceria existente entre o Inpa e o Exército Brasileiro.

O ministro estava acompanhado do chefe de Gabinete de Ministro, coronel Juarez Conceição Bermudez, e do chefe de Comunicação Social do Comando Militar da Amazônia (CMA), major Nixon. O ministro Barroso Filho foi recebido pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França; pelo chefe de Gabinete, Sergio Guimarães; e pelo coordenador de Extensão (Coex/Inpa), Carlos Bueno.

Barroso Filho, que foi empossado no cargo de ministro do STM, em abril, desempenhou atividades como juiz, na Amazônia, durante muitos anos. Demonstra sensibilidade e um profundo conhecimento da situação de vida das comunidades tradicionais da região. 

De acordo com Bueno, o Inpa já mantém cooperação técnico-científica com o Exército Brasileiro há um longo tempo, e desenvolveu trabalhos de pesquisas, principalmente, de tecnologias sociais que vão ao encontro do pensamento do ministro, que tem uma proposta de desenvolvimento das comunidades interioranas da Amazônia. Trata-se do Centro Integrado de Desenvolvimento Regional e que inclui os Pelotões de Fronteira do Exército.

“O objetivo do ministro José Barroso Filho é fortalecer e dar suporte às comunidades ribeirinhas e indígenas, associadas aos Pelotões de Fronteiras do Exército, na proteção dos 11.200 quilômetros de fronteiras, na Amazônia”, disse o coordenador da Coex.

“Aproveitando as propostas do ministro, o Inpa pode ser um parceiro estratégico nesse projeto”, ressaltou Bueno, lembrando que o Instituto mantém Núcleos de Pesquisa em Rio Branco (Acre), em Porto Velho (Rondônia), em Boa Vista (Roraima) e no município de Santarém (Pará).

O ministro veio a Manaus para entregar equipamentos de informática para melhorar a gestão das unidades dos Pelotões de Fronteiras do Exército e aproveitou para conhecer um pouco mais sobre o Inpa e alinhavar uma parceria entre as duas instituições no projeto.

Para o ministro Barroso Filho, o Inpa é um centro de referência mundial em tecnologia. “E dentre as potencialidades da Amazônia temos que juntar essas sinergias que serão estabelecidas em prol do desenvolvimento”, disse, acrescentando que o desenvolvimento que interessa é o desenvolvimento do ser humano.

Na opinião de Barroso Filho, a sua autoridade, agora, como ministro e antes como juiz, é justamente, além de julgar os processos, entender que muitas vezes os conflitos que estavam naqueles processos poderiam ser prevenidos se houvesse uma estratégia de desenvolvimento.

“Que nós pudéssemos educar para a esperança, como dizia a professora Zilda Arns. Que fizéssemos, nada mais, nada menos, o que nos cabe: realizar a felicidade e o potencial de cada ser humano”, afirmou Barroso Filho, que considera que mais do que ser ministro, entende ser esta a sua missão.

Para finalizar, o ministro citou o bispo Dom Pedro Casaldáliga: “Daí-me Senhor a paz inquieta que não me deixa em paz”, concluiu Barroso Filho afirmando, ainda, que tem a exata percepção de que sua missão é construir pontes, embora, em muitas delas não seja ele a passar.

O diretor do Inpa, Luiz Renato de França, destacou que a visita do ministro foi muito produtiva e gratificante, não apenas para a Amazônia, mas também para o Brasil. “O ministro tem visão e planos amplos. Temos a mesma linguagem. O que ele pretende é canalizar esforços para o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil”, considerou o diretor.

Para o diretor, as oportunidades são inúmeras para um plano nacional, no qual o Inpa seria um dos protagonistas estratégicos. “O ministro considera que os elementos necessários para essas ações estão na Amazônia passando pelo Inpa. Não são planos hipotéticos. São planos nos quais as peças já estão aí”, ressaltou o diretor, acrescentando que o Inpa, que tem a missão de desenvolvimento da Amazônia, tem todas as condições de participar desse plano. “Espero que isso traga frutos para o Instituto e para a Amazônia”, enfatizou França.

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