Inovação tecnológica no Brasil será debatida por especialista em evento no Inpa
Especialistas das unidades de pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) estarão reunidos em Manaus para discutir sobre os avanços da inovação tecnológica brasileira. Inscrições aqui
Por Luciete Pedrosa/ Ascom Inpa
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizará, pela primeira vez em Manaus, nos dias 18 e 19 de novembro, o encontro anual dasunidades de pesquisas do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O “VI Workshop de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisa do MCTI” reunirá especialistas para debater as atividades relacionadas à inovação tecnológica, propriedade intelectual e transferência de tecnologia no ambiente dessas unidades.
Paralelamente ao VI Workshop, acontecerá também o seminário “Uma Década de Políticas Institucionais de Fomento à Inovação”. O objetivo é discutir a trajetória e os avanços ocorridos durante os 10 anos da implantação da política institucional de fomento à inovação, bem como as perspectivas da Lei de Inovação no Brasil.
A organização dos eventos é da Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (Ceti), vinculada à Coordenação de Extensão (Coex/Inpa). O workshop e o seminário acontecerão no Auditório da Ciência, localizado no Bosque da Ciência do Inpa, (Rua Otávio Cabral, s/nº – Petrópolis), das8h às 17h. Os eventos são direcionados a pesquisadores, alunos e demais interessados no tema e pretendem reunir especialistas de diversas instituições para discutir os avanços e as perspectivas de inovação no Brasil. As inscrições são gratuitas.
Para o encontro anual, que acontece desde 2008, estarão reunidos, em Manaus, dentre outros, representantes das seguintes unidades de pesquisas: Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC); Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF); Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG); Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI); Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast); Observatorio Nacional (ON); Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA); Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM); Centro de Tecnologia Mineral (Cetem); Instituto Nacional de Tecnologia (INT);
Também participarão do encontro, representantes da Subsecretaria da Coordenação das Unidades de Pesquisas (Scup) e da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec), ambas do MCTI, além do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa); Comissão Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM); e Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), autarquia vinculada ao MCTI.
Para a coordenadora da Ceti e uma das organizadoras dos eventos, Rosangela Bentes, nos últimos dez anos, o Brasil vivenciou transformações para promover um ambiente de inovação e empreendedorismo, no esforço de criar mecanismo, instrumentos e ações estratégicas para o avanço no desenvolvimento científico e tecnológico com empresas, que comumente chamamos de setor produtivo econômico.
“Isso possibilita e beneficia a sociedade a ter acesso a esses conhecimentos de forma tangível e, consequentemente, ocorre o crescimento e a competitividade”, diz Bentes, acrescentando que para isso tornam-se necessárias pesquisas promissoras com potencial de desenvolvimento e, sobretudo, inovadoras.
De acordo com Bentes, essa dinâmica para promover a inovação e crescimento do Brasil vem ocorrendo a partir de 2000 com a mudança na política tecnológica. “Assim, o marco legal para a promoção da inovação vem se consolidando com várias medidas e planos estratégicos”, diz.
Para a coordenadora da Ceti, a Lei de Inovação, criada em 2004 e decretada em 2005, é um dos instrumentos que fornece essas ações sedo esta a primeira lei brasileira que estabelece incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.
“A partir daí aconteceram grandes transformações no âmbito das instituições que geraram conhecimento científico e tecnológico”, comenta a coordenadora da Ceti. Para ela, não basta apenas como resultados as publicações de artigos científicos, mas, sim, que esses resultados cheguem à sociedade de forma tangível. “Por meio de produtos no mercado ou aquelas tecnologias sociais que transformam e melhoram a vida de uma comunidade ou de um povo”, esclarece.
Palestras
Participarão como palestrantes o coordenador de Incentivos ao Desenvolvimento Tecnológico, Aristeu Gomes Tininis; a coordenadora geral da Academia de Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), Rita Machado; o representante do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), Renato Oliveira; a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapeam), Maria Olivia Simão.
Também serão palestrantes, o coordenador geral das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Ups/MCTI), Kayo Julio Cesar Pereira; além dos representantes da Fucapi, Senai e da empresa Natura.
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