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Workshop de Microscopia realizado no Inpa traz inovações tecnológicas

  • Publicado: Terça, 04 de Novembro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 20 de Abril de 2015, 09h33

 

O workshop é uma parceria entre o Laboratório Temático de Microscopia Óptica e Eletrônica do Inpa e o Grupo Carl Zeiss do Brasil. O evento prossegue nesta quinta-feira (6) com uma aula prática

Texto: Luciete Pedrosa/Ascom Inpa

Com o objetivo de mostrar as novas tecnologias em microscopia ótica e eletrônica presentes no mercado, pesquisadores, professores e pós-graduandos participaram na manhã desta quarta-feira (5), no auditório do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), do workshop Inovações em Microscopia. O evento é uma parceria entre o Laboratório Temático de Microscopia Óptica e Eletrônica do Inpa e o Grupo Carl Zeiss do Brasil.

O Grupo Carl Zeiss é líder mundial de tecnologias altamente inovadoras nas indústrias ótica, mecânica de precisão e sistemas de visualização eletrônica. O evento prossegue até nesta quinta-feira (6), quando será realizada a parte prática nos equipamentos da empresa.

Para o diretor do Inpa, Luiz Renato de França, que esteve presente no evento, o contato com a empresa Carl Zeiss é uma oportunidade de o Instituto exercer a liderança na questão da microscopia. “É uma oportunidade muito boa esse intercâmbio com a Zeiss para conhecer os equipamentos, mas também no sentido de aprender essas novas técnicas, sedimentar o Laboratório de Microscopia, preparar recursos humanos e adquirir equipamentos que possam ser utilizados por vários grupos, sem esquecer o mais importante, que é a manutenção dos mesmos”, disse o diretor do Inpa. 

O diretor da Divisão de Microscopia da Carl Zeiss do Brasil, explica que realização do evento foi possível a partir de um encontro da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise, realizado no mês passado, em Manaus, onde se percebeu a necessidade do grupo de microscopia investir em novos equipamentos de última tecnologia que desse um salto de qualidade para as pesquisas que são feitas no Inpa.

“O objetivo é trazer as novidades tecnológicas em microscopia ótica e eletrônica e fazer um link na parte prática com os problemas a serem resolvidos nos equipamentos com tecnologia avançada e que o Inpa ainda não dispõe”, explica Vale. Os participantes vão poder manusear os equipamentos da empresa analisando amostras e extraindo resultados diretamente nos microscópios Axio Imager Z2 e Axio Zoom V16

De acordo com ele, hoje existem técnicas avançadas para alguns tipos de diagnósticos para doenças tropicais. Dentre as novidades que a empresa trouxe para Manaus está um microscópio de zoom e um microscópio de fluorescência avançada, onde serão feitas demonstrações. Além disso, a empresa também apresentou a tecnologia de microscopia de luz com super-resolução e que, recentemente ganhou o Prêmio Nobel de Química.

Automatização

O pesquisador do Laboratório de Malária e Dengue, Wanderli Tadei, considerou o workshop extremamente importante, porque a Zeiss trouxe novas tecnologias que podem ser utilizadas pelos pesquisadores. “O processo se automatizou com as novas tecnologias e softwares especiais que já fazem todo o trabalho”, declarou.  

De acordo com Tadei, o pesquisador precisa entender todo esse processo e utilizar essas tecnologias  em suas atividades de pesquisas, o que poderá fornecer uma série de informações científicas de valor inestimável. “E o que é mais importante é que com este evento estamos conhecendo as últimas inovações tecnológicas que estão disponíveis no mercado”, disse o pesquisador.

O exemplo dessas novidades citado pelo pesquisador é um software capaz de registrar e mostrar um exemplar completo totalmente focado. Tadei explica que com essas novas tecnologias poderá se obter uma chave de identificação, por exemplo, de um mosquito e ter a foto do inseto por inteiro e totalmente focado. “Com isso, detalhes que são extremamente importantes nessa identificação macroscópica com base na morfologia é excelente”, disse o pesquisador, acrescentando que “assim poderemos ter uma chave construída com os nossos exemplares da Amazônia e perfeitamente exequível para que uma pessoa possa ter essa ferramenta e identificar os exemplares de que necessita”, finalizou.  

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