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Palestra no Inpa debate integração da pessoa com deficiência

  • Publicado: Terça, 14 de Outubro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 20 de Abril de 2015, 08h43

 

 

Com o tema “Sou normal, sou legal!” o evento trouxe para a discussão os desafios de integração da pessoa com deficiência e as responsabilidades da sociedade no processo. A palestra faz parte da SNCT

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Para mostrar como as pessoas com deficiência podem ser integradas ao cotidiano da sociedade, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou nesta quarta-feira (15) a palestra “Sou normal, Sou Legal! Inpa no Amazonas para um público especial”. O evento aconteceu no Auditório da Ciência do Instituto.

“Não podemos pensar em desenvolvimento social sem incluir as minorias e parte dessa minoria é os deficientes”, explicou uma das organizadoras da palestra, a professora Rosicleide Ferreira, coordenadora do curso de Turismo do Centro Universitário do Norte (UniNorte).

Segundo Ferreira, o tema escolhido “Sou normal, sou legal!” para mostrar ao público que a pessoa com deficiência é uma pessoa normal, mas, muitas vezes, depende da compreensão da sociedade para que seja um profissional bem sucedido, um pai exemplar, um cidadão pleno.

Um dos palestrantes, Jessé Davi Bessa, apresentou sua experiência como professor na Escola Estadual Augusto Carneiro, uma instituição especializada no ensino para crianças e adolescentes surdos.

Para ele, o fato não é só integrar os surdos-mudos ou torná-los parte do processo de inclusão social. “É um direito e uma responsabilidade de cidadania de toda a sociedade de inseri-los no nosso cotidiano”, disse o professor. “Há uma parcela significante querendo ser introduzida numa grande parcela da sociedade, que é a dos ouvintes”, acrescentou Bessa, ressaltando que uma boa parte dos surdos-mudos já está incluída no mercado de trabalho, alguns como professores em universidades e outros absorvidos pelo Polo Industrial de Manaus.

Bessa explica também que o mercado de trabalho voltado para o surdo-mudo está em expansão e é promissor, porque existe lei que regulamenta que cada instituição pública e privada tenha um intérprete. “Existe uma grande demanda e oportunidade para o mercado de trabalho voltado para os surdos-mudos”, disse Bessa.

O pastor Michel conta que passou por várias dificuldades por ter deficiência física, especialmente para ter acesso ao estudo e ao mercado de trabalho. “Queremos estar no meio da sociedade. Queremos que as pessoas nos olhem como seres integrais, que têm sonhos e objetivos e não apenas para a nossa deficiência”, disse Michel.

Inpa e inclusão social

De acordo com o gestor do Bosque da Ciência do Inpa, Jorge Lobato, o Inpa também se preocupa em promover a inclusão social das pessoas com deficiência. O Instituto realiza atividades no Circuito da Ciência atendendo a grupos de estudantes com necessidades especiais.

Para facilitar e permitir a acessibilidade a todos os visitantes nas dependências do Bosque da Ciência, o Inpa pretende concluir, até dezembro, a revitalização da estrutura física nos setores de visitação e atrativos do Bosque, incluindo a portaria, estacionamento, a Casa da Ciência e rampas de acesso para os cadeirantes ao taque do peixe-boi.

Além disso, também está prevista a conclusão de uma trilha de 800 metros pavimentada com paralelepípedo, que vai do portão de entrada até o Lago Amazônico. “Isso é permitir a interiorização de todos os públicos às dependências do Inpa”, destaca o gestor.

O recurso de R$ 900 mil para a revitalização do Bosque é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, através da Secretaria Executiva (Secex).

Saiba mais

O Bosque da Ciência fica dentro da área urbana de Manaus com aproximadamente 13 hectares e recebe em média 140 mil visitantes por ano. O espaço funciona de terça-feira a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 16h30 (entrada). Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h. Na segunda-feira, o Boque é fechado para manutenção. 

A entrada custa R$ 5. Crianças até dez anos, idosos a partir de 60 anos e grupos religiosos, comunidades carentes agendados previamente não pagam. A solicitação pode ser feita via ofício. Mais informações pelos telefones (92) 3643-3192/3312/3293.

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