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Ministro da CT&I, Clelio Campolina conhece estrutura de pesquisa do Inpa em Manaus (AM)

  • Publicado: Sexta, 10 de Outubro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 11h51

 


Durante a visita, o ministro, também, conheceu a estrutura do Laboratório dos Mamíferos Aquáticos (LMA)

Para o ministro, é preciso adensar a pesquisa na Amazônia para identificar  alternativas produtivas que sejam de interesse para a região e para o Brasil

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Fernanda Farias/Ascom Inpa

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) recebeu, na tarde da última sexta-feira (10), a visita do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz. O objetivo da visita foi mostrar a estrutura e as pesquisas realizadas pelo Inpa, unidade de pesquisa do ministério, em Manaus (AM).

O ministro foi recebido pelo diretor-substituto do Inpa, Luiz Antonio de Oliveira, pelo chefe de Gabinete, Sergio Guimarães, pela coordenadora de Pesquisa e Acompanhamento de Atividades Finalísticas (CPAAF/Inpa), Hilândia Brandão, além dos coordenadores de pesquisas da Dinâmica Ambiental (CDAM), representada pelo pesquisador Bruce Walker Nelson;  da Biodiversidade (CBio), representada pela pesquisadora Lucia Rapp Py-Daniel; da Tecnologia e Inovação (Coti), pelo pesquisador Adrian Pohlit; e da Sociedade, Saúde e Ambiente (CSAS), pelo pesquisador Reinaldo Costa.

Também estiveram presentes a coordenadora de Capacitação (COCP/Inpa), Beatriz Teles, e a coordenadora de Tecnologia Social (COTS/Inpa), representando a Coordenadoria de Extensão (Coex), Denise Gutierrez.  

O ministro conheceu a estrutura de pesquisa do Inpa, constituída por quatro Laboratórios Temáticos: Microscopia Eletrônica; Biologia Molecular; Química de Produtos Naturais; Solos e Plantas; e o Biotério Central. Além desses, o Instituto também conta com mais de 50 laboratórios de grupos de pesquisas, 12 estações experimentais, entre reservas e flutuantes, além de quatros Núcleos de Apoio à Pesquisas no Acre, Rondônia, Roraima e em Santarém (PA).

Também foram apresentados ao ministro, os programas institucionais executados pelo Inpa no âmbito do MCTI, como o Programa LBA, que estuda a interação da Biosfera-Atmosfera; a Torre Atto, um projeto de cooperação científica, entre Brasil e Alemanha, que busca determinar o papel da floresta na regulação do clima; o GOAmazon, que busca aprimorar modelos sobre o clima na Amazônia, dentre outros.

Além disso, o Inpa também possui quatro Institutos Nacional de Ciência e Tecnologia (INCTs): Serviços Ambientais da Amazônia (Servamb), coordenado pelo pequisador Philip Fearnside; Madeiras da Amazônia, coordenador pelo pesquisador Niro Higuchi; Centro de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (Cenbam), coordenado pelo pesquisador William Magnusson; e o INCT - Adaptações da Biota Aquática (Adapta), coordenado pelo pesquisador Adalberto Val.

Para o ministro, o Inpa é um instituto de referência e manifestou-se contra tratar a região de forma isolada no Brasil, porém, reconhece que a Amazônia é diferente pela sua dimensão territorial, pelas características da biodiversidade e pelos vazios de ocupação populacional. “Temos que pensar uma articulação mais forte das ações na Amazônia. Nosso ministério tem três unidades na região, o Museu Goeldi, o Inpa e o Instituto Mamirauá”.       

O ministro Campolina, que é engenheiro mecânico e ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), reforçou a intenção em  articular os setores da educação, ciência e tecnologia e desenvolvimento. Ele também indagou como o Inpa pode ajudar a alavancar  o sistema universitário na região e fazer a interface da ciência com o setor produtivo. “Não é fácil fazer essa interface, mas sem ciência não há avanços”, ressaltou o ministro.   

Durante a visita, o ministro, também, conheceu a estrutura do Laboratório de Química da Água e do Laboratório Temático de Química de Produtos Naturais, o INCT-Adapta e o Projeto Peixe-Boi.

Após conhcer as atividades que o Inpa realiza, o ministro teve uma boa impressão de tudo o que viu. “Cada vez mais estou convencido de que temos que adensar a pesquisa aqui na Amazônia e identificarmos alternativas produtivas que sejam de interesse para a região e para o Brasil”, disse o ministro ressaltando a preocupação central em aproveitar a biodiversidade sem destruí-la. 

Para o diretor-substituto, Luiz Antonio de Oliveira,  a visita do ministro ao Inpa foi positiva, porque é importante que o ministro conheça o Instituto para que possa ter uma visão do que é feito em termos de pesquisa. “Ele vai sair de Manaus com um olhar mais realista da nossa situação e perceber as nossas necessidades em relação às contratações de novos pesquisadores e pessoal de apoio, porque a cada ano estamos perdendo recursos humanos por conta das aposentadorias”, disse Oliveira.

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