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Minicurso ‘Português sustentável’ do Inpa ensina a norma culta da língua portuguesa

  • Publicado: Terça, 07 de Outubro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 11h28

 

Nas aulas são utilizadas técnicas inovadoras criadas pela analista de C&T do Inpa, Fernanda Morais. O minicurso faz da Semana Nacional de C&T

Por Raiza Lucena – Colaboradora Inpa

Foto Fernanda Farias – Ascom Inpa

Com intuito de auxiliar estudantes e profissionais na compreensão da norma culta da língua portuguesa, a analista em Ciência e Tecnologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Fernanda Morais, ministra até a próxima sexta-feira (10) o minicurso ‘Português Sustentável’, no Auditório da Biblioteca do Instituto. O minicurso, que teve início na última segunda-feira (6), está inserido na programação Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que será lançada oficialmente neste domingo (12 de Outubro), às 9h, no auditório da Ciência do Inpa.

O nome ‘Português Sustentável’ remete à utilização racional dos recursos disponíveis, como a língua, e garantir o futuro de gerações futuras. “A sustentabilidade atua em cima do prisma econômico, cultural e social, ela se assenta nesses aspectos. Eu pensei ‘por que não falar em português sustentável?’, na medida em que você percebe que o domínio do padrão culto da língua é exigido para a ascensão de vida, seja em empregos ou escolas português é fundamental”, explana Morais.

Técnicas de ensino

Morais utiliza técnicas inovadoras e dinâmicas para atrair a atenção do aluno. “No meu início de carreira como professora comecei a dar aulas em horário noturno e, por isso, tive que criar alternativas para chamar a atenção do aluno que chegava cansado”, explica. 

A analista, que teve sua formação em Letras, formulou as técnicas da Oração na Palma da Mão, Corpo Morfológico e Cena Fotografada. A nova forma de ensino ajuda os estudantes a fazer associações e aprender, sem precisa decorar, as normas do português.

Como exemplo, a professora utiliza da associação do corpo humano para ensinar as classes gramaticais. Sua técnica, denominada Corpo Morfológico, segue uma lógica de rápida associação dos estudantes: o Substantivo é tronco, por ser a maior parte do corpo humano e a classe de palavras mais abundante; os braços são o Artigo e Adjetivo e as pernas Pronome e Numeral, pois são os membros que oferecem mobilidade e sustentação do tronco.

A cabeça é o Verbo, já que é a classe que carrega maior informação; o pescoço é o Advérbio, pois é o parte do corpo que facilita a mobilidade da cabeça, assim como o Advérbio oferece os detalhes da ação verbal; as orelhas representam a Conjunção e preposição, pois ‘ligam’ as orações; e o coração representa a Interjeição por melhor representa essa classe que expressa sentimento súbitos.

Segundo Morais, as técnicas é um incentivo para os alunos. Além de aprenderem o português, eles se interessarem por outras disciplinas já que as associações facilitam o processo de aprendizagem. “Já tive alunos que ascenderam por interesse nos estudos. Uma aluna que era dona do lar ficou tão entusiasmada com o ensino que concluiu seus estudos e hoje é professora de português na rede estadual”, contou.

O minicurso é aberto ao público e dentre os alunos estão servidores do Inpa, estudantes em fase escolar e profissionais de outras áreas.

As técnicas estão disponíveis em uma publicação independente lançada pela professora. O livro ‘Português Sustentável: uma tecnologia para inclusão social’ é uma minigramática que reúne os ensinamentos das técnicas, além de exercícios para fixação da aprendizagem.Os interessados podem adquirir a cartilha na Editora Inpa por R$20.

 

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