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Ministro da CT&I abrirá Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Inpa

  • Publicado: Quinta, 25 de Setembro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 10h51

 

 


Diretor do Inpa, Luiz Renato de França, participa do projeto Circuito da Ciência

A informação foi dada pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, na abertura da 7ª edição deste ano do projeto Circuito da Ciência. Cerca de 300 estudantes de escolas públicas participaram das atividades

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Foto: Fernanda Farias

Daqui a duas semanas, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, estará em Manaus para conhecer a estrutura e as pesquisas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI).A visita faz parte de uma agenda do ministro às unidades vinculadas ao Ministério.

O anúncio foi feito pelo diretor do Inpa, Luiz Renato de França, nesta sexta-feira (26), durante a abertura do Circuito da Ciência, projeto de divulgação científica e educação ambiental do Instituto.

Na oportunidade, Campolina fará a visita ao Instituto no dia 10 de outubro (sexta-feira) e a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Inpa (SNCT), na manhã do dia 12 (domingo, feriado de Nossa Senhora Aparecida), no auditório do Bosque da Ciência. Com o tema “Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento social”, a SNCT segue até o dia 19, com o objetivo de mobilizar a população em torno de temas e atividades C&T, como oficinas, palestras e exposições.

Circuito

Para o diretor do Inpa, o Circuito é uma oportunidade especial que os estudantes têm de vislumbrar a ciência. “É um projeto bonito e, dentre as atividades que o Inpa realiza, esta de hoje, que envolve muitos jovens de escolas públicas, o Instituto certamente tem uma interação enorme com a sociedade”, disse.

De acordo com o coordenador do Bosque da Ciência, Jorge Lobado, a ideia de criar o projeto Circuito da Ciência nasceu há 15 anos com a proposta de difundir o conhecimento visando popularizar a Ciência e envolvendo os jovens nesse processo. “Um movimento como esse faz com que a sociedade possa tomar conhecimento da importância da manutenção e das pesquisas realizadas pelo instituto na Amazônia”, ressaltou Lobato.

O Circuito da Ciência acontece na última sexta-feira de cada mês, na área de visitação pública do Instituto, o Bosque da Ciência. O projeto tem o patrocínio da Petrobrás e Moto Honda da Amazônia, além do apoio do Governo do Estado do Amazonas (Seduc), da Prefeitura Municipal de Manaus (Semulsp e Semmas), do Laboratório de Psicologia Educação ambiental (Lapsea), da Associação dos Servidores do Inpa (Assinpa), Sesc, Ufam, UEA, Fametro, UniNilton Lins, Uninorte, Coca-Cola e Brothers.

Participação

Cerca de 300 estudantes de escolas públicas tiveram uma manhã de lazer aliada ao conhecimento científico. Eles puderam aprender sobre as várias pesquisas realizadas pelo instituto, por meio de oficinas, exposições, palestras e jogos. Sem contar que o ambiente, o bosque, proporciona aos jovens o contanto com a fauna e flora local.

Os estudantes que participam do projeto têm a oportunidade de aprender nas oficinas de forma lúdica sobre temas variados como as espécies de mamíferos aquáticos como o peixe-boi da Amazônia e a ariranha, insetos aquáticos, espécies de invertebrados, o gavião-real e instruções sobre a prevenção de doenças como a malária, dengue e leishmaniose.

No estande do Laboratório de Invertebrados Terrestres do Inpa, os estudantes aprenderam sobre as aranhas, animais invertebrados, e alguns estudantes até manipularam as aranhas caranguejeiras, também conhecidas como tarântulas.

De acordo com a pesquisadora Elisiana Oliveira, algumas aranhas são venenosas e suas picadas podem causar problemas para os seres humanos, como as aranhas armadeiras e a marrom.

“A caranguejeiras são manipuláveis e não oferecem perigo, mas somente as pessoas treinadas podem fazer isso”, alertou.

Para a estudante Dilaim dos Anjos, 12, da Escola Estadual Sebastião Augusto Loureiro (Nova cidade), que manipulou uma das aranhas caraguejeiras, a experiência foi super diferente. “Não tive medo e elas são fofinhas. Aprendi que as aranhas não são tão perigosas”, disse.

Participaram desta edição, as escolas estaduais Sebastião Augusto Loureiro filho (Nova cidade), Centro Educacional Berenice Martins (Mauzinho), Vasco Vasquez (Jorge Teixeira IV) e CETI Dra. Zilda Arns (Terra Nova), além da Oca do Conhecimento ambiental (CRAS da Zona Norte).

O Leão e a Libélula

Outra atividade que fez parte da programação foi a apresentação teatral baseada no livro “O leão e a libélula”, que conta a história da amizade inusitada entre os dois animais e ensina valores como respeito, amor e preservação do meio ambiente.

A obra de autoria da jornalista amazonense Alexandra Karla Leite foi encenada, na Casa da Ciência, pelos alunos do Projeto Teatro e Cidadania do Centro Municipal de Educação Infantil Graziela Ribeiro (Alvorada II).

O Bosque da Ciência

O espaço funciona de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 16h30 (entrada). Sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h. Na segunda-feira o Bosque é fechado para manutenção. A entrada custa R$ 5. Crianças até dez anos, idosos a partir de 60 anos tem entrada gratuita. Grupos religiosos e comunidades carentes agendados previamente, também, não pagam. A solicitação pode ser feita via ofício. Mais informações pelos telefones (92) 3643-3192/ 3312/ 3293.

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