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Inpa apresenta projeto sobre sustentabilidade rural e protagonismo juvenil na Amazônia

  • Publicado: Quarta, 24 de Setembro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 10h48

 

O projeto tem como objetivo formar 180 jovens dos municípios de Manaus, Manaquiri, Silves e Rio Preto da Eva como agentes de educação ambiental na agricultura familiar

Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

Preservar o meio ambiente paralelo ao desenvolvimento de práticas sustentáveis do ponto de vista social e econômico. Esta é uma das propostas do projeto “Sustentabilidade rural e protagonismo juvenil na Amazônia”, apresentado pela coordenadora de Tecnologia Social do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Cots/Inpa/MCTI), Denise Gutierrez, na última quarta-feira (24), na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

O projeto tem como objetivo formar 180 jovens dos municípios de Manaus, Manaquiri, Silves e Rio Preto da Eva como agentes de educação ambiental na agricultura familiar. “O importante é não perder de vista as pessoas que vivem da floresta e dependem dela para seu sustento. O mote é manter a floresta, mas também a vida humana que depende dela”, diz a coordenadora.

De acordo com Gutierrez, o projeto tem previsão para começar em 2015 e foi aprovado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e receberá recursos financeiros na ordem de R$700 mil. O projeto surgiu da necessidade de difundir princípios de boas práticas em agroecologia e desenvolvimento de tecnologias sociais adequadas para a vida rural amazônica.

O princípio norteador do projeto é o trabalho dialógico com jovens de ambos os sexos provenientes de famílias ligadas à agricultura familiar para estimulá-los a se fixarem no campo e inovarem em atividades economicamente produtivas e que integrem conhecimentos científicos da biodiversidade local.

Está prevista a formação de seis turmas com duração de 120 horas teórico-práticas centrada nas ações de campo. A proposta do projeto é transferir conhecimento, dentre outros assuntos, em segurança alimentar, manejo florestal para comunidades rurais, princípios agroecológicos de produção, conhecimentos tradicionais e elaboração de projetos.

Gutierrez conta que as parcerias para o desenvolvimento do projeto são articuladas com diversos grupos de pesquisas do Inpa (Agronomia, Gestão de Áreas Protegidas, Ciências Florestais, Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental e o de Botânica), além de prefeituras e secretarias municipais e órgãos do Estado, como o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam) e Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), além de ONGs, como é o caso da Associação Viva Verde da Amazônia (Avive), no município de Silves.

A atividade na Ufam fez parte da Reunião Ordinária da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado do Amazonas (CIEA-AM), vinculada aos órgãos estaduais de meio ambiente e educação, econtou com a presença da consultora do MMA, Geisa Mascarenhas. A comissão tem a finalidade de promover a discussão, a gestão, a coordenação, o acompanhamento, a avaliação e a implementação da política de educação ambiental no Amazonas, inclusive de propor normas, observadas as disposições legais vigentes.

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