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Na Bienal Livro de SP, Editora Inpa e Edua chamam a atenção de leitores

  • Publicado: Quinta, 28 de Agosto de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 09h52

 

 

A editora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) levou as obras mais recentes para expor no evento, que vai até domingo (31)

Por Fernanda Farias – Ascom Inpa

São Paulo (SP)

Vários curiosos visitaram e se encantaram com o estande da Editora Inpa e da Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua), localizado no pavilhão D da 23 Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada no Centro de Exposições do Anhembi. O evento, que reúne escritores e obras nacionais e internacionais, abrange seu conteúdo com palestras, bate-papos e exposições das 9h às 22h, até o dia 31 de agosto.

É a primeira vez que a Editora Inpa participa da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, e já na sua estreia contou com um público expressivo de leitores e curiosos. Segundo a técnica Shirley Cavalcante, responsável pelo o estande do Inpa, o público se mostra bastante interessado nas obras.

“As pessoas quando entram no nosso estande e percebem que é um espaço dedicado à região amazônica, ficam bastante curiosos e começam a perguntar sobre várias coisas, sobre gastronomia, biodiversidade e até sobre nossos costumes urbanos, porque para eles a Amazônia é quase outro mundo, mesmo fazendo parte do mesmo país”, comentou.

O professor de educação básica, Evandro Almoster, mostra exatamente este interesse mencionado por Cavalcante. Participante assíduo da Bienal do Livro, ele comenta que nunca tinha visto um estande que falasse especificamente sobre a Amazônia, e afirma ter ficado surpreso com a diversidade de obras já produzidas sobre as pesquisas.

“Além de muito interessante, acho importante ter este espaço de divulgação da região amazônica, pois aqui no sudeste, pouca gente conhece, ainda mais sobre as pesquisas que são desenvolvidas por lá. Conheço um pouco mais porque na graduação de história eu fiz um trabalho sobre a Amazônia, e sei que o processo histórico da região é muito interessante, mas a maioria das pessoas desconhece”, afirmou Almoster.

Já a aposentada Margarete Haiso se refere à região amazônica como um mundo desconhecido. “Sei que a Amazônia faz parte do território brasileiro, mas para mim é tão distante, uma realidade tão diferente que até parece outro planeta, que só conhecemos pelo o que a mídia mostra. Por isso tenho muita vontade de conhecer para ver além do que a televisão mostra, ver de perto toda aquela imensidão verde”, comentou entusiasmada.

Escritores do Amazonas fazem história na Bienal

O escritor e jornalista amazonense, Mário Bentes, que já trabalhou em 2008 na assessoria de Comunicação do Inpa, também participou pela primeira vez da Bienal Internacional do Livro de SP, expondo seu primeiro livro “A terra por onde caminho”, na Travessa Literária. A obra teve seu lançamento ano passado na livraria Martins Fontes, em são Paulo, e em dezembro, do mesmo ano, na livraria Saraiva MegaStore em Manaus.

Bentes conta sobre a experiência de participar da Bienal de São Paulo. “Fiquei sabendo que a Bienal teria espaço para escritores independentes, e para ajudar com os custos, realizei uma campanha de crowdfunding (financiamento coletivo). Está sendo uma experiência bastante proveitosa participar da Bienal, e pretendo também participar de outras. Ano que vem quero participar da Bienal no Rio de Janeiro, e gostaria de participar da Bienal de Manaus que é minha terra natal”, comentou.

Outro escritor amazonense que participou da Bienal Internacional foi Milton Hatoum, consagrado com o prêmio Jabuti de melhor romance, com a obra “Relato de um certo oriente”, e com as obras “Dois Irmãos”e “CinzasdoNorte” ganhou os prêmios Bravo!, APCA e Portugal Telecom. Na bienal do Livro, Hatoum participou do bate-papo “Relatos do Oriente” com o escritor libanês Elias Khoury sobre questões políticas e culturais presentes na literatura.

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