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Projeto ambiental participa de congresso internacional para conservação da Amazônia

  • Publicado: Domingo, 17 de Agosto de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 09h13

 

A décima primeira edição do Congresso Internacional de Gestão da Amazônia e América Latina será também uma oportunidade para falar do massacre aos botos amazônicos

Por Séfora Antela/ Ascom Ampa

O décimo Congresso Internacional sobre Manejo de Fauna Silvestre na Amazônia e América Latina enfocará sua atenção nos estudos e programas de manejo que atualmente estão sendo executados na região Amazônica e na América Latina com o propósito de melhorar a gestão dos animais selvagens ou de animais não domesticados. O evento acontece na cidade de Saint Augustine, Trinidad e Tobago, até sexta-feira, 22.

Na ocasião, uma equipe da Associação Amigos do Peixe-boi – Ampa, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e do Instituto Piagaçu, está com um estande dos Projetos Mamíferos Aquáticos da Amazônia e peixes da Floresta, que recebem incentivos da Petrobras, para mostrar aos congressistas os trabalhos de conservação e pesquisa realizados na Amazônia com esses animais.

Na oportunidade, os ambientalistas e pesquisadores farão a divulgação da Campanha Alerta Vermelho (WWW.alertavermelho.org.br), lançada no dia 20 de julho. A iniciativa pretende combater a matança cruel e indiscriminada dos botos da Amazônia que servem de isca para a captura de um peixe liso, chamado piracatinga.

“A exposição conjunta dos projetos faz parte de uma série de idéias, focadas na consolidação de uma rede ambiental no estado do Amazonas, e que está alinhada às mesmas diretrizes propostas em uma matriz lógica de planejamento. Além disso, a parceria reforça a divulgação do apoio dado pela Petrobras às duas instituições”, explica o diretor da Ampa, Jone César Silva.

Entenda o Problema

O boto-vermelho (Inia geoffrensis) é utilizado como isca na pesca de um peixe chamado piracatinga (Callophysus macropterus), que no Brasil é comercializado com o nome de douradinha. Estima-se que 2.500 botos são mortos todo ano, em determinadas regiões da Amazônia. Em uma única pesca, cerca de 40 animais são capturados. Pesquisadores apontam que se o volume desse pescado no mercado brasileiro continuar aumentando, a espécie pode desaparecer em um futuro bem próximo.

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