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Empresas incubadas do Inpa recebem recursos financeiros do Tecnova

  • Publicado: Terça, 12 de Agosto de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quinta, 16 de Abril de 2015, 09h01

 

Érico Xavier/ Fapeam

sócio-diretor da Hdom Engenharia, Francisco Higuchi, diz que agora a empresa poderá investir mais em recursos humanos

Hdom Engenharia e Delicatessem Pescados foram contempladas pelo programa Tecnova da Fapeam. Elas desenvolvem projetos de inovação tecnológica

Por Luciete Pedrosa e Camila Leonel – Ascom Inpa

Foto: Érico Xavier - Fapeam

Duas empresas incubadas no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), a Hdom Engenharia e a Delicatessem Pescados, foram contempladas com o financiamento do Programa de Subvenção Econômica à Inovação Tecnológica em Micro e Empresas de Pequeno Porte no Estado do Amazonas (Tecnova/AM) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). A cerimônia de assinatura do convênio aconteceu na manhã desta quarta-feira (13), nas dependências do Instituto Euvaldo Lodi (IEL/AM).

Para o sócio-diretor da Hdom Engenharia, Francisco Higuchi, agora a empresa poderá investir no principal aspecto da empresa, que é recursos humanos. “Nós, como empresa de serviços, precisamos de pessoas treinadas, qualificadas e competentes para nos ajudar a prestar serviços com melhor qualidade e buscando sempre melhorar”, disse Higuchi.

Ainda de acordo com Higuchi, o programa Tecnova também serviu para mostrar e comprovar para os próprios sócios da empresa que mesmo sendo uma prestadora de serviços também pode fazer ciência e ter um setor de Pesquisa e Desenvolvimento, como as grandes indústrias que estão no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Não é porque somos uma prestadora de serviços que não podemos desenvolver, pensar e trabalhar em cima de tecnologias”, disse.

A Hdom presta consultoria ambiental, principalmente, em expedições de campo e levantamento de dados primários, como inventário florestal, inventário florístico, além de levantamentos botânico, socioambiental e de características climáticas, treinamento e capacitação de colaboradores de empresa para sensibilização ambiental.

Também incubada no Inpa, a Delicatessem Pescados foi uma das empresas contempladas com o Tecnova, porém, não esteve presente na cerimônia de assinatura do convênio. Há 15 anos no mercado, empresa nasceu das pesquisas do doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior do Inpa Nilson Luiz Carvalho. O objetivo do pesquisador do Laboratório de Tecnologia de Alimentos é desenvolver pesquisas e lançar no mercado produtos à base de peixe. Essa é a terceira vez que a Delicatessem é contemplada em um edital desse tipo.

Seleção

De acordo com a diretora-presidente, em exercício, da Fapeam, Andrea Waichman, participaram do processo de seleção 90 empresas. “Desse total, foram selecionadas 26 empresas para que possam alavancar o processo de inovação e, ao final de 24 meses de execução dos projetos, disponibilizarem esses produtos e serviços inovadores para a sociedade gerando renda e benefícios econômicos para o Estado”, contou.

O Tecnova é um programa federal de subvenção econômica para micro e pequenas empresas para inovação. É um programa descentralizado e executado junto com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa em parceira com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).As duas empresas compartilharam juntas os recursos financeiros do programa.A Finep disponibilizou um aporte de R$ 9 milhões e a Fapeam, R$ 4,5 milhões.

Incubadora do Inpa

Atuando desde 2004, a Incubadora de empresas de Base Tecnológica do Inpa foi criada para fomentar o desenvolvimento e inovação tecnológica de pesquisas, produtos e serviços. Baseado nisso, a incubadora firma parcerias com empresas que possuem esse perfil com o objetivo de aproximar a ciência do setor produtivo e fazer com que esses produtos e serviços cheguem à sociedade.

De acordo com a coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação (Ceti/Inpa), Rosângela Bentes, a Hdom e a Delicatessem são empresas caracterizadas como spin offs do Inpa, aquelas que têm origem na investigação ou trabalho, desenvolvida por investigadores, alunos ou docentes de uma instituição para transferir o conhecimento científico para a sociedade e, deste, para o mercado. O papel da incubadora é fornecer suporte para que as empresas se fortaleçam.

Inovação

Segundo Bentes, o processo de inovação é algo dinâmico e complexo, mas que se torna viável quando é possível visualizar as oportunidades de forma clara e imediata. Durante o período de incubação da empresa, que dura dois anos, prorrogável por mais dois anos, a incubadora do Inpa acompanhará o andamento do crescimento da empresa e de seus projetos.

Bentes explica que o papel da incubadora é estimular as empresas que estão incubadas no Inpa a participar de várias frentes, dentre elas a busca de apoio, fomento, participação em feiras e eventos de modo geral, bem como de várias ações que o Inpa promove ou que são promovidos por parceiros. Segundo ela, uma empresa precisa, nos primeiros momentos, além de segurança em seu plano de negócios e gestão, sobretudo, de apoio financeiro e de visibilidade, por meio de marketing e divulgação de suas atividades e de sua existência no mercado.

“A política do governo tem vários programas de apoio ao fomento e estímulo à empresa, então o nosso papel é de intermediador. É de informar, de promover e estimular as empresas a crescer e que tenha visibilidade no mercado. É esse o papel da incubadora, fazer essa interação ”, ressaltou Rosângela

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