Inpa firma acordo com ONG para recuperação de áreas degradadas em Rondônia
Inserido no projeto Viveiro Cidadão com apoio da Petrobras, o acordo pretende ampliar ações de recuperação de áreas degradadas com a oferta de mudas, assistência técnica e outros insumos
Redação da Ascom – Inpa
Com o objetivo de realizar a recuperação de áreas degradadas nos municípios de Rolim de Moura, Novo Horizonte e Castanheiras, situados na porção centro-sul de Rondônia, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Rondônia (Napro), firmou acordo de cooperação técnico-científico com a ONG Ecoporé.
O acordo entre as instituições conta com o apoio da Petrobras Socioambiental, no âmbito do projeto Viveiro Cidadão, e visa a efetiva recuperação de extensão de matas ciliares (cobertura vegetal nativa que fica às margens de rios, igarapés, olhos d'água e represas) oferecendo ao proprietário mudas de espécies nativas e frutíferas, assistência técnica e outros insumos necessários para a recomposição dessas áreas.
Para o coordenador do Napro, José Maria Thomaz Menezes, este acordo possibilitará a expansão do conhecimento sobre a biodiversidade amazônica. “Esta parceria contribuirá para o desenvolvimento sustentável do estado de Rondônia com ênfase na preservação dos recursos hídricos e com a participação efetiva das comunidades rurais”, diz.
Ainda conforme Menezes, as ações do projeto já estão em prática e, recentemente, equipes do Inpa e da ONG Ecoporé visitaram cinco áreas rurais cadastradas no projeto Viveiro Cidadão para acompanhar as ações junto aos produtores das áreas de Sistemas Agroflorestais (Safs) e identificar as dificuldades encontradas por esses produtores.
O coordenador do Napro explica que o Inpa mantém acordo semelhante com o Centro de Estudos da Cultura e Meio Ambiente da Amazônia (Rioterra) para a implementação do projeto Quintais Amazônicos, que tem como um dos principais eixos a recuperação de áreas degradadas com Sistemas Agroflorestais. O projeto é financiado pelo Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
De acordo com Menezes, para a efetiva realização das ações do projeto, o Inpa disponibilizará técnicos e pesquisadores da área de pesquisa, bem como a estrutura do Napro para apoio às atividades do projeto nas ações voltadas à pesquisa e ao desenvolvimento agroflorestal, cujos resultados possam contribuir para o objetivo proposto. Segundo o coordenador, a ONG Ecoporé cobrirá os eventuais custos financeiros para apoiar a viabilização e operacionalização dos trabalhos, além de promover a integração dos técnicos e acadêmicos que compõem a equipe da entidade com os pesquisadores do Inpa para as ações conjuntas.
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