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“Precisamos deixar um planeta melhor para nossos filhos, mas também precisamos deixar filhos melhores para o planeta”

  • Publicado: Domingo, 27 de Julho de 2014, 20h00
  • Última atualização em Quarta, 15 de Abril de 2015, 11h03

 

A afirmação foi do pesquisador do Inpa, Adalberto Val, durante sua palestra sobre as mudanças ambientais, citando que o sistema de educação adequado para cada região, é um dos pontos a serem modificados para reverter a atual situação do planeta

Por Fernanda Farias - Ascom Inpa

Rio Branco (AC)  

No último dia da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada na Universidade Federal do Acre (Ufac), o pesquisador do instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Adalberto Val, proferiu a palestra “As Mudanças Ambientais e a Sobrevivência da Biota Aquática Amazônica”, alertando sobre o efeito das ações humanas para o meio ambiente.

Segundo Val a intensa queima de combustíveis fosseis, que emitem grande quantidade de gás carbônico, gera vários impactos ambientais, o que pode interferir diretamente na sobrevivência da Biota aquática, podendo ser irreversível. “Se houvesse um acordo entre todas as nações e parássemos de emitir gases do efeito estufa hoje, demoraríamos aproximadamente 100 anos para que o mundo voltasse a situação que se encontrava antes da revolução industrial”, explicou o pesquisador.

O pesquisador ainda destacou alguns efeitos biológicos diretos e indiretos que as mudanças climáticas poderão ocasionar aos seres vivos, como o desaparecimento do habitat natural da fauna e da flora, mudanças no comportamento reprodutivo, além de mudanças no DNA desses organismos.

Progresso com a floresta em pé

Para Adalberto, questionado pela plateia sobre a forma viável de crescimento tecnológico, informou que é possível o desenvolvimento e progresso do país mantendo a floresta em pé, com o aperfeiçoamento de biotecnologias, e com o melhoramento nas pesquisas para buscar alternativas que reduza os malefícios já causados pelas ações do homem.

“Sabemos que nunca retornaremos para o que erámos na era pré-industrial, mas podemos mudar e adaptar a situação que nos encontramos. Para isso é precisamos de uma educação melhor e integrada a cada região, e assim mudar a forma que os professores ensinam os estudantes”, comentou Adalberto.

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