Segundo o ministro Clélio Campolina, o programa visa elevar a escala da ciência e tecnologia brasileira combinando base cientifica com base produtiva Por Fernanda Farias/Ascom Inpa Rio Branco (AC) No primeiro dia de conferências da 66° Reunião Anual da
Lançado no fim de 2013, o PCTI-Amazônia dispõe sobre estratégias de desenvolvimento sustentável por meio da CTI e representa um instrumento de planejamento e gestão
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
Como parte da programação da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o presidente da Confederação Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Sergio Cargioni, apresentou o Plano de Ciência e Tecnologia para a Amazônia Legal (PCTI-Amazônia). Cargioni defende a existência de planos de C&T em todas as regiões como forma desenvolvimento.
“O plano não é um documento acabado, ele é um documento de trabalho, mas dado à complexidade que existe em relação ao tema, numa região tão diversa como a Amazônia, sem um plano temos dificuldades em avançar”, revela Cargioni, acrescentando que este plano ainda não está consistente, mas encontra-se bem encaminhado.
Lançado no fim de 2013, o PCTI-Amazônia dispõe sobre estratégias de desenvolvimento sustentável por meio da CTI e representa um instrumento de planejamento e gestão, além de contribuir para a evolução da articulação federativa e o desenvolvimento de projeto e programas na Amazônia. O plano é uma ação conjunta do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), Confap, e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sob a coordenação do CGEE.
De acordo com o diretor do CGEE, Antonio Galvão, que também participou da palestra, na última quarta-feira (23), o PCTI-Amazônia teve início numa reunião em Manaus com todos os dirigentes de institutos de pesquisas, lideranças da região e pesquisadores que estavam representados naquela reunião.
Galvão explica que a ideia era usar uma metodologia que capturasse a visão dos atores regionais e que fosse construída a partir dessa visão. “Ou seja, um plano que nascia dos atores da região para pensar numa estratégia de Ciência e Tecnologia que pudesse se ‘linkar’ melhor ao desenvolvimento regional gerando resultados sociais apropriados”, comenta.
Eixos e metas
O plano traz vários fatores econômicos, sociais, ambientais, institucionais, políticos e culturais que caracterizam as especificidades dos sistemas regionais de C,T&I. Baseado nesses fatores foram definidos os eixos estratégicos e as metas de curto, médio e longo prazo.
Quatro eixos estratégicos são descritos no PCTI-Amazônia com o objetivo de superar as fragilidades do sistema regional de C,T&I: infraestrutura para a ciência, tecnologia e inovação; formação, atração e fixação de pessoal; ambientes e polos regionais de inovação e agenda regional de pesquisa e desenvolvimento(P&D).
Para o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, os institutos da Amazônia que já vem executando esses quatros pontos estratégicos precisam ordenar as atividades de forma sustentável e empreendedora. “Além disso, os institutos precisam também formar e fixar pessoal de acordo com as especificidades de cada região e assim trabalhar nas potencialidades de cada microrregião”, destaca.
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