Bosque da Ciência altera horário de visitação no período da Copa do Mundo
Para melhor atender aos visitantes, durante o período de realização da Copa do Mundo de Futebol e de férias escolares, o Bosque Ciência abre suas portas de segunda a segunda sem intervalo do almoço
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
O Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) alterou o horário de visitação abrindo suas portas de segunda a segunda, sem intervalo para o almoço, para melhor atender os turistas que vistam Manaus e moradores da cidade durante o período de realização da Copa do Mundo de Futebol e de férias escolares.
A entrada no bosque pode ser feitas das 9h às 16h30 e o ingresso custa R$ 5, valor que permanece há pelo menos seis anos sem reajuste. Crianças até 10 anos, idosos com mais de 60 anos não pagam. Escolas, comunidades carentes e grupos religiosos agendados previamente têm entrada franca.
Nos dias de jogos da Seleção Brasileira, nesta terça-feira (17) e na próxima segunda-feira (23), o Bosque da Ciência funcionará até às 12h30. Nos dias de jogos realizados na Arena da Amazônia Vivaldo Lima, nesta quarta-feira (18) e na próxima quarta-feira (25), o Bosque da Ciência não funcionará. Já na quinta-feira (19), feriado de Corpus Christi, o Bosque funcionará normalmente.
Criado em abril de 1995, o Bosque da Ciência está situado na rua Otávio Cabral, s/nº - Petrópolis, zona Sul de Manaus, e oferece à população uma opção de lazer que reúne aspectos da biodiversidade da fauna e da flora amazônica.
O bosque está instalado numa área de 13 hectares (o equivalente a 13 campos de futebol), como um dos instrumentos para difundir as informações científicas, tecnológicas e as inovações desenvolvidas e para aproximar o Instituto da sociedade. No espaço, os visitantes podem ter contato direto com a natureza e conhecer animais nativos da região como a ariranha e o peixe-boi da Amazônia.
Segundo o coordenador do Bosque, Jorge Lobato, a consolidação dessa espécie de ‘museu natural a céu aberto’ tem sido graças à participação crescente da sociedade, que é comprovada pelos mais de 1,6 milhão de visitantes desde que foi implantado. De acordo com o coordenador, o Bosque da Ciência recebe em média 130 mil visitantes por ano, sendo que cerca de 80% são de visitantes não-pagantes.
Além disso, os visitantes também podem apreciar as exposições permanentes na Casa da Ciência, onde está exposta, por exemplo, a maior folha do mundo, a Coccoloba spp. (Polygonaceae), que chega a ter 2,50 metros de comprimento por 1,44 de largura na fase adulta. Ao longo do Bosque, o turista poderá conhecer a Ilha da Tanimbuca (uma área composta de um pequeno riacho onde se encontram peixes, quelônios e vegetação nativa, como a árvore Tanimbuca com mais de 600 anos).
Neste local, o visitante a terá a oportunidade de visitar uma maloca (habitação indígena) e interagir com indígenas de diferentes etnias e conhecer seus artesanatos e lendas folclóricas. Outra atração existente no Bosque é a Casa de Madeira, um modelo de residência construído a partir de madeiras amazônicas para oferecer conforto com custo reduzido. Sete espécies regionais de árvore foram utilizadas em sua estrutura: jatobá, camarurana, mandioqueira, maçaranduba, cardeiro, cupiúba e angelim-da-mata.
Quem for ao bosque também poderá conferir a exposição “Tupã-Baé – a Amazônia em Teatro e Magia”, da artista plástica Liduína Moura, que traz uma visão abrangente da cultura, do folclore e do misticismo amazônico dentro de um contexto sustentável. A exposição fica em cartaz até o próximo dia0 6 de julho, no Paiol da Cultura, um centro cultural onde a ciência interage com a arte e a cultura.
Além disso, no período da Copa, o bosque também contará com nove Agentes de Informações Turísticas (Amazonastur) para melhor atender aos visitantes. Mais informações para agendamento de visitações podem ser obtidas pelos telefones (92) 3643-3102/3312/3293.
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