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Ciência Com Certeza e Roda de Mulheres debatem Impacto da pandemia na vida das jovens cientistas

  • Publicado: Quarta, 10 de Março de 2021, 16h08
  • Última atualização em Quarta, 10 de Março de 2021, 16h56

RodademulheresCCCINPA

O evento conjunto visa trazer para a conversa o quanto a pandemia da Covid-19 afetou a vida das mulheres que seguem realizando suas pesquisas  

Por Gabriel Verçoza – Ciência Com Certeza

Banner – Luís Gabriel – Bosque da Ciência

Com o título “Impacto da pandemia na vida das jovens cientistas”, a Roda de Mulheres organizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) volta nesta quinta-feira (11) agora em parceria com o projeto de divulgação científica Ciência Com Certeza. A transmissão será feita pelo canal do projeto no Youtube, com início às 16h.

A conversa irá contar com a participação das pós-graduandas Pâmela Leite (Inpa), Lydiane Bastos (Universidade Federal de Viçosa) e a pós-doc Romina Batista. A mediação ficará por conta da pesquisadora do Inpa, Flávia Costa, que já foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto.

O bate-papo vai discutir como as mudanças impostas pela pandemia têm afetado os diversos aspectos da vida das mulheres que seguem realizando suas pesquisas diante dos desafios velhos e novos desafios, em diferentes fases da pós-graduação, e da sobreposição de demandas domésticos, cuidados dos filhos para aquelas que são mães, e acadêmicas.

Segundo a integrante do CCC, Flávia Santana, a motivação da Roda é refletir como a desigualdade de gêneros na academia, que já é estrutural, tende a se agravar diante do cenário epidêmico que se vive. “Pesquisas recentes já mostram que a pandemia tem impactado muito mais a saúde mental de mulheres que a de homens e essa diferença se agrava quando essas mulheres são mães, o que afeta diretamente a produtividade no trabalho”, disse Santana. “E aí fica a reflexão: se a redução da produtividade já prejudica mulheres cientistas com carreiras estabelecidas, o que acontecerá com as jovens cientistas? Se não fizermos nada podemos ter ainda mais evasão de cérebros femininos nesta nova geração de cientistas", questiona.

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