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Inpa realiza exposição indígena de biojoias

  • Publicado: Terça, 01 de Abril de 2014, 20h00
  • Última atualização em Terça, 14 de Abril de 2015, 09h51

 

As peças são produzidas pela União das Mulheres Artesãs Indígenas (Umai) e confeccionadas em madeira marchetada e sementes de jarina

Por Luciete Pedrosa 

Como parte da programação de revitalização do Paiol da Cultura o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realiza uma exposição de produtos indígenas e biojoias produzidos pela União das Mulheres Artesãs Indígenas (Umai). As peças são confeccionadas em madeira marchetada, sementes de jarina e piaçava dentre outra . A exposição fica aberta para visitação do público de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, até o próximo dia 11 de abril.  

Segundo explica Delia Veloso, coordenadora da Umai, a associação tem sede em Santa Isabel do Rio Negro (a 781 quilômetros de Manaus) e é formada por 60 mulheres. Foi criada em março de 2003 com o objetivo de reunir as mulheres indígenas artesãs e orientá-las tanto na produção, quanto na comercialização do material confeccionado. “Esta é a primeira vez que estamos expondo no Inpa e a receptividade está sendo muito boa”, diz.

Durante a exposição, serão mostrados aos visitantes diversos acessórios feitos artesanalmente com matérias-primas vindas diretamente da comunidade de Campina do Rio Preto, na região de Santa Isabel do Rio Negro, como pulseiras, brincos e anéis marchetados com sementes de babaçu, jupati e jarina (semente comparada ao marfim animal) e outras biojoias feitas a partir dos frutos do buriti, açaí e tucumã.

A artesã Angela Fonseca, que também participa da exposição, conta que as mulheres indígenas da Umai aprenderam por conta própria e já dominam a técnica da marchetaria. “Aos poucos adquirimos experiência e hoje conseguimos confeccionar biojoias misturando vários elementos da floresta como madeiras e sementes”.

O responsável pelo Paiol da Cultura, Ney Amazonas, explica que este local, antes da criação do Bosque da Ciência, era usado como depósito de produtos inflamáveis utilizados nas pesquisas do Inpa. Com a criação do Bosque (em 1º de abril de 1995), o depósito se transformou em Paiol da Cultura por um período de 17 anos e em seguida serviu como sala de aula.

Bosque da Ciência 

O Bosque da Ciência foi inaugurado em 1º de abril de 1995 com o objetivo de desenvolver e promover o programa do Inpa para a difusão tecnológica, científica e de inovação, além de oferecer à população local uma opção de lazer que possa contribuir para a sua educação cultural e ambiental.    

O Bosque possui uma área de aproximadamente 13 hectares e está localizado na sede do Inpa, com entrada pela Rua Otávio Cabral, bairro Petrópolis, zona Centro-Sul de Manaus, com funcionamento normal de terça a sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 16h30 (entrada), e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 16h30 (entrada). Na segunda-feira, o espaço é fechado para manutenção.

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