Inpa de portas abertas em programação virtual da Semana de Ciência e Tecnologia do AM
Visitas virtuais a laboratórios Malária e dengue e Alimentos e nutrição, palestra sobre Infecções emergentes incluindo a Covid-19, exibição de vídeos sobre inteligência artificial e lançamentos de jogo e cartilha. Acompanhe a programação pelo canal do Inpa no YouTube @AscomInpa
Da Redação – Inpa
Banner – Debora Vale – Bosque da Ciência
Nesta quinta e sexta-feira (26 e 27), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) promove mais uma série de atividades que visam popularizar a ciência e divulgar para a sociedade a produção científica e tecnológica desenvolvida pelo Instituto. Desta vez as ações fazem parte da Semana de Ciência e Tecnologia do Amazonas, que possui o mesmo tema da Semana Nacional ocorrida em outubro: Inteligência Artificial – A nova fronteira da ciência brasileira.
A programação será totalmente virtual e com transmissão pelo canal do Inpa no YouTube @AscomInpa, com início às 9h em ambos os dias. Na oportunidade, será possível conhecer por meio de visitas virtuais (Portas Abertas) estudos realizados em laboratórios do Grupo de Pesquisa em Malária e Dengue (Insetos Vetores, Citogenética e Genômica de Insetos Vetores e de Etnoepidemiologia) e do Grupo de Pesquisa Alimentos e Nutrição (Funcionais e Físico-química), todos vinculados ao foco de pesquisa da Coordenação de Sociedade, Ambiente e Saúde (Cosas/Inpa). Veja aqui a programação completa.
Também serão realizados exibição de vídeo sobre Inteligência Artificial, lançamento do Livreto Por que Cuidar da natureza?, Palestra sobre Infecções Virais Emergentes e lançamento do jogo educativo IA-RA. O jogo foi desenvolvido pela equipe da professora Rosiane Freitas, do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam), em parceria com a Coordenação de Extensão (Coext/Inpa).
As atividades do Inpa na Semana Estadual fazem parte do projeto Inteligência Artificial e Biologia Tropical: As fronteiras do conhecimento na Amazônia, que recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Edital 002/2020 – Programa de Apoio à Popularização da Ciência Tecnologia e Inovação/ POP C,T&I/Fapeam. O projeto é coordenado pela titular da Coordenação de Tecnologia Social (Cotes/Coext) Denise Gutierrez.
Tecnologia presente no cotidiano, a Inteligência Artificial (IA) é encontrada em ferramentas de buscas, recomendações de compras feitas por aplicativos, filmes, assistentes virtuais e na ciência. A IA pode ser entendida como um sistema computacional que tenta imitar a capacidade de aprendizagem do ser humano de tomar decisões, de resolver problemas.
“No Inpa, a Inteligência artificial se faz presente não como um tópico de pesquisa, mas como ferramenta imprescindível para sistematização e análise de dados. Afinal, é a Inteligência artificial presente nos softwares e aplicativos e embutida em equipamentos sofisticados de laboratórios de pesquisa que permite fazer identificações de estruturas, padrões, contagens, mensurações e se levantar informações importantes sobre o meio natural”, explicou Gutierrez.
Palestra
Uma das atividades será a palestra Infecções Virais Emergentes: Aplicação da Inteligência Artificial na Prevenção e Combate as pandemias, que será apresentada na sexta-feira (27), às 11h, pelo pesquisador do Inpa Gemilson Pontes. O palestrante é biomédico, com doutorado em ciências médicas, e experiência em imunologia, com ênfase em microbiologia, virologia e patologia.
De acordo com Pontes, a aplicação da Inteligência Artificial na área da ciência e medicina é vasta, sendo uma aliada importante no manejo de crises globais resultantes da emergência de novos vírus. Na palestra abordará as principais aplicações utilizadas na prevenção e combate de pandemias, como a causada pelo SARS-CoV-2 (Covid-19).
“Entre várias aplicações, a IA nos permite identificar indivíduos possivelmente infectados de forma mais rápida e segura, por meio da detecção de sinais vitais por vídeo e por meio do monitoramento em tempo real de mudanças fisiológicas do organismo utilizando sensores corporais”, explicou o pesquisador.
A tecnologia também permite estruturar uma grande quantidade dados para prever o número potencial de novos casos em uma região e estimar quais grupos populacionais em maior risco, o que permite aperfeiçoar estratégias de controle da disseminação viral.
ACESSE:
PROGRAMAÇÃO DO INPA NA SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS
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