Comunidades do Amazonas recebem oficinas e exposições da SNCT Ribeirinha do Inpa
As ações de educação e popularização de ciência ocorreram nas comunidades do baixo Rio Negro - Baixote, Pagodão e São Sebastião
Texto e fotos: Fernanda Farias (Ascom Ampa e Maria Alcilene (FVS)
Pela primeira vez a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) levou atividades formativas e informativas para comunidades ribeirinhas do baixo rio Negro. O objetivo foi popularizar a ciência e contribuir para melhorar a qualidade de vida da população.
Realizadas de terça-feira (22) a sexta-feira (25), as ações ocorreram nas comunidades do Baixote, Pagodão e São Sebastião.
Já o LMA do Inpa e a Ampa levaram alguns resultados do Projeto Mamíferos Aquáticos da Amazônia com atividades expositivas e distribuição de material didático, como cartilhas educativas e folders informativos, além de exibir o documentário falando de todas as ações de conservação que o projeto promove na Amazônia.
A pesquisadora do Ipê, que atua no Projeto Monitoramento Participativo da Biodiversidade em Unidades de Conservação (UC) na Amazônia, Virgínia Bernardes, comenta a importância de levar para as comunidades os resultados da pesquisa. “É de extrema importância essa integração com as comunidades que vivem dentro de UCs, porque dessa forma conseguimos unir o conhecimento científico com o conhecimento tradicional”.
Participaram também com atividades formativas o Laboratório de Celulose e Papel do Inpa, que realizou a oficina de confecção de papel artesanal. “A comunidade pode identificar quais os resíduos que eles podem usar para fazer esses papéis e também objetos de decoração”, explicou a pesquisadora do Inpa, Marcela Amazonas.
O Grupo de Pesquisa em Abelhas (GPA/Inpa) fez uma oficina sobre identificação de espécies e explicando a importância das abelhas para o equilíbrio dos ecossistemas.
Uma das atividades mais impactantes para a comunidade foi a oficina de boas práticas com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) promovida pelo Laboratório de Nutrição do Inpa.
Para a moradora da comunidade São Sebastião, dona Francimar Vieira dos Santos, essas atividades deveriam acontecer com mais frequência. “Gostei muito de conhecer sobre as plantas que podemos comer junto com vários pratos que já conhecemos e queria aprender mais”, comentou.
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