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Inpa reúne público de diversos segmentos e dá início à parte prática da Oficina de Construção de Projetos Socioambientais e de Tecnologias Sociais

  • Publicado: Segunda, 13 de Abril de 2015, 17h38
  • Última atualização em Segunda, 13 de Abril de 2015, 17h38

A oficina é uma realização da Amazônia Socioambiental, empresa incubada ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), e tem por objetivo reunir pessoas envolvidas com projetos para compartilhar conhecimentos, habilidade e ferramentas sobre o desenvolvimento de projetos na área a fim de serem futuramente submetidos a editais

Por Luciete Pedrosa/Ascom Inpa

Foto: Amazônia Socioambiental

Com um público formado por profissionais de diversas áreas do setor público e privado, teve início na manhã desta segunda-feira (13), no Campus I do Inpa, a parte presencial da Oficina de Construção de Projetos Socioambientais e de Tecnologias Sociais. A oficina prossegue até a próxima sexta-feira (17) e tem por objetivo reunir pessoas envolvidas com projetos para compartilhar conhecimentos, habilidade e ferramentas sobre o desenvolvimento de projetos na área a fim de serem futuramente submetidos a editais.

A oficina, que foi desenvolvida em dois formatos: uma digital e outra presencial, é uma realização da Amazônia Socioambiental, empresa de consultoria de negócios e projetos socioambientais incubada na Coordenação de Extensão Tecnológica e Inovação (Ceti/Inpa), em parceira com a Coordenação de Tecnologia Social (COTS/Inpa).

No formato digital, que aconteceu de 1º a 10 de abril, cerca de 200 pessoas foram capacitadas  durante 10 horas, com a parte teórica e com apoio de conteúdos via internet sobre projetos sociais e de tecnologias sociais. Na oficina presencial, que acontece das 8h as 11h30, na sala de reuniões da Incubadora de Empresas do Inpa, situada na sede do Instituto, no Campus I, na Rua Otavio Cabral, reúne cerca de 30 participantes, selecionados no primeiro momento da oficina.

De acordo com o diretor executivo da Socioambiental Diego Brandão, nesta fase serão tratadas, durante 20h, as metodologias e alguns conceitos sobre Tecnologias Sociais. “O conteúdo será trabalhado, agora, de uma forma mais participativa e customizada entre o público presente”, explicou.

Segundo ele, até o final do curso serão mostradas aos participantes as ferramentas de coletas de dados e projeções de projetos e, também, serão trabalhadas as dez áreas de conhecimentos em projetos e os cinco processos associados, mostrando sempre um conceito importante e uma ferramenta para se trabalhar.

Além disso, também serão apresentados casos de projetos sociais que estão associados com a tecnologia da informação. “A proposta é mostrar aos participantes que é possível pensar de uma forma diferente, associando o projeto com a tecnologia disponível e conseguir um projeto mais robusto e atrativo”, ressaltou Brandão.

A coordenadora da COTS/Inpa, Denise Gutierrez, uma das colaboradoras da oficina, fez uma retrospectiva sobre o que é Tecnologia Social. Dentre o assunto abordado, ela explicou que a Tecnologia Social é um produto, um método, um equipamento material ou imaterial, ou até mesmo um processo que vise incluir socialmente, ou solucionar um problema de ordem prática da vida das pessoas capaz de produzir melhor qualidade de vida.

Para Olinda Marinho, responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Inovação da Uninorte e uma das participantes do curso, a necessidade de aprender a construir projetos na área social e de forma apropriada com os requisitos dos órgãos que aprovam estes projetos a fez participar da oficina. “Muitas vezes fazemos projetos e não são aprovados. Com a criação do Centro de Empreendedorismo, onde serão incubadas 64 projetos, surgiu a preocupação de buscar essa capacitação”, diz Marinho.

Outra participante da oficina, a chefe do Núcleo de Promoção à Cidadania da Funai, Adelaide Mota, explica que está participando da capacitação para que a instituição possa trabalhar junto com a demanda existente no órgão, no sentido de beneficiar as comunidades indígenas, tanto do interior como da capital, com uma alternativa de buscar geração de renda para essa população. “Esta oficina vai nos ajudar a trabalhar nesta perspectiva para que esse público use os recursos existentes nos seus territórios demarcados, como também saiba trabalhar na zona urbana e busque seu próprio desenvolvimento”, disse Mota.  

 

 

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