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A 5ª edição da Semana da Qualidade de Vida do Inpa traz novos hábitos à comunidade

  • Publicado: Terça, 28 de Maio de 2019, 14h59
  • Última atualização em Terça, 28 de Maio de 2019, 15h04

A Semana foi marcada por atividades que incentivam novas práticas para uma melhor qualidade de vida

 

Da Redação – Inpa

 

Ações de saúde e bem-estar marcam a V Semana da Qualidade de Vida do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) com torneios, oficinas e Ecocaminhada que estimularam a comunidade a praticar hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida. Com o tema “Tripé da Vida Saudável: Sono, Alimentação e Movimento”, o evento aconteceu nos dias 14 a 18, e contou com a presença de profissionais da área da saúde que ministraram sobre doenças, tratamentos e formas de prevenção.

 

O objetivo da Semana é melhorar o desempenho das atividades do Instituto, visando a melhora da qualidade de vida dos servidores. “O servidor que tem bem-estar pessoal consegue dar um retorno muito mais efetivo e positivo para o Inpa. Estamos sempre pensando em ações que mesmo fora do ambiente de trabalho tenham repercussões na qualidade de vida pessoal e profissional”, disse a Coordenadora de Gestão de Pessoas do Inpa, Carolina Maia.

 

As primeiras atividades do Programa tiveram inicio com uma mesa redonda que falou sobre os Pilares Sono e Movimento. Sobre os Pilares do Sono foi citada a apneia do Sono, uma doença cada vez mais comum que afeta diretamente a disposição, ocorre com a suspensão da respiração durante o sono, identificado em muitos casos por meio de roncos pausados do indivíduo. Essa doença crônica pode ser causada por excesso de peso, tabaco, bebidas alcoólicas ou pela anatomia da parte respiratória do afetado.  Acontece quando há uma obstrução na via aérea e na garganta; é mais comum em homens na faixa etária dos 56 anos, mas pode aparecer em qualquer idade.

 

Segundo a Fisioterapeuta especialista em cardiologia e sono, Luciane Andrade, a apneia compromete o desempenho, e pode causar hipersonia (sonolência), engasgos, síndrome do pânico, boca seca, dor de cabeça (devido a falta de oxigênio cerebral), insônia, déficit de atenção, esquecimento, irritação, nervosismo e impaciência. O diagnóstico pode ser feito através de uma consulta com o especialista que faz uma polissonografia (PSG), exame que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral durante o sono. A partir da avaliação, é possível classificar a gravidade da doença em três níveis, leve, moderado e severo.

 

Conforme Andrade, a apneia tem relação com o estresse diário e com a falta de higiene do sono que é a mudança ou a organização de hábitos que preparam o indivíduo para dormir. “O paciente com apneia do sono sofre a noite inteira tentando respirar e isso pode resultar em pesadelos e irritação. A pessoa que tem um sono fragmentado devido à apneia possui uma baixa qualidade de vida”, contou.

 

A doença pode causar ainda outras complicações como hipertensão, insuficiência cardíaca, diabetes e acidente vascular cerebral (AVC), além de problemas cognitivos e alterações no metabolismo.

 

O evento contou com a presença do Jornalista esportivo Eduardo Monteiro, que falou sobre Pilar do Movimento relacionando-o as suas experiências com problemas de saúde e a importância da atividade física para prevenção e tratamento de doenças.“Há cinco anos fui diagnosticado com diabetes, e com isso aumentei a minha atividade física, pois é comprovado cientificamente que essa é a única forma do carboidrato ser eliminado. Todas as comidas têm açúcar e sal, por isso é preciso do equilíbrio. A atividade física e o controle alimentar significam melhor qualidade de vida”, disse o jornalista.

 

Durante a Semana da Qualidade de Vida realizou-se torneios de dominó, sinuca e tênis de mesa, além de oficinas como o Uso do Poder Mental, ministrada pelo pesquisador, Dr. Luiz Antonio Oliveira, que proporcionou aos participantes conhecimentos sobre o cérebro e a mente e como usá-lo em benefício próprio para uma vida mais saudável e produtiva.

 

A exposição sobre “O que há por trás dos rótulos”, ministrada pela pesquisadora, Dra. Dionísia Nagahama e pelos estudantes de Nutrição da Uninorte, permitiu aos participantes interagirem com o tema consultando a tabela nutricional utilizando embalagens de diversos produtos, a fim de mostrar na prática como o consumidor poderá adquirir alimentos mais saudáveis à sua mesa, além da indicação de ferramentas que auxiliam nesta prática, como o aplicativo “Desrotulando”.Além das Oficinas sobre Plantas Medicinais, Jardim Sensorial e de Produção de Iogurte.

 

Oficina de Produção de Iogurte

 

Na Produção de Iogurte, os participantes aprenderam na prática a fazer iogurte natural sem açúcar, com açúcar e de frutas. Também tiveram também aulas teóricas no auditório da biblioteca do Inpa sobre as diferenças entre o iogurte, a bebida láctea e a fermentação.

 

A oficina foi ministrada pela farmacêutica especialista em enzimologia e tecnologia das fermentações, Ila Maria. O iogurte natural segundo a legislação pode ter somente três ingredientes, sendo eles leite, açúcar e inóculo (microorganismos), enquanto a bebida láctea pode conter os mais variados ingredientes como fermento, soro, gordura vegetal, amidos e espessantes.

 

 

O iogurte pode ser considerado um probiótico e trazer benefícios à saúde humana, explicou Ila Maria. “Os probióticos são aqueles produtos que têm uma concentração adequada de microorganismos que se mantêm vivos e que trazem benefícios ao consumidor. Um dos benefícios é a eliminação de bactérias patogênicas que podem ser adquiridas de outros alimentos, podendo inibir ou diminuir uma infecção intestinal dependendo da carga microbiana”, contou Maria, acrescentando que o iogurte precisa ter 70% de leite e a bebida láctea 50%.

 

EcoCaminhada

 

Para encerrar a programação, a 5ª edição da EcoCaminhada aconteceu no sábado (18) e contou com a participação de aproximadamente 250 pessoas, entre servidores e seus familiares, estudantes, colaboradores do Instituto e público externo.

 

A EcoCaminhada foi animada pela equipe Lílian Health, composto pelas professoras de Educação Física, Débora Moura e Dayse Silva, e pela personal Lílian Daniel Oliveira, que realizaram um aquecimento de 20 minutos com direito a aula de ritmos acompanhada de música.

 

Na prova, os participantes percorreram cerca de três quilômetros pelas principais vias do Instituto, incluindo a área do Bosque da Ciência. O encerramento ficou por conta da equipe Lílian Health com uma mistura de ritmos, além de uma mesa de frutas e sucos organizada pela Comissão com os alimentos que os participantes trouxeram.

 

Cerca de 250 Kg de alimentos foram arrecadados durante a V Semana de Qualidade de Vida e foram entregues na última sexta-feira (24) à Casa da Criança, localizada a Rua Ramos Ferreira, Centro.

 

A Comissão do Programa de Qualidade de Vida agradece a todos os participantes e o apoio da Fipecq Vida e dos parceiros clínica Sonoar, equipe Lílian Health, Maely Malhas, Assinpa, pela realização de mais esta edição.

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