Nesta semana tem mais uma rodada da Sexta Cultural na cantina do Inpa
O projeto acontece todas as sextas-feiras das 9h às 16h, na Cantina do Inpa. É aberto ao público
Por Werica Lima Inpa (texto e foto) - Inpa
Promovida pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTIC), a Sexta Cultural está entrando na agenda da comunidade do Instituto. A atividade acontece semanalmente das 9h às 16h, na cantina do Instituto, no Campus I. O objetivo é aproximar as pessoas que vivenciam o Inpa e divulgar o trabalho artesanal, artístico e cultural da comunidade interna, como estagiários, servidores e colaboradores.
A Sexta Cultural conta com estandes de artigos diversos, como presentes, cosméticos, bazar, bijuterias, artesanato e alimentação pronta (lanche, almoço, docinhos). Lançada em 26 de abril deste ano, a Sexta Cultural é organizada pela Comissão de Eventos e é aberta ao público em geral.
“De volta pro meu aconchego” é como a servidora aposentada, a química e artesã Gláucia Cáuper, intitulou o seu “cantinho”. Ela trabalha com arranjos de flores, crochês, bolsas e guardanapos.
“Hoje em dia a doença do século é a depressão, e a arte nos ajuda a melhorar a qualidade de vida. Tudo é uma interação, desde o fazer até o comunicar-se uns com os outros. Eu viso não somente o produto final e a venda, mas a comunicação com o público, a troca de culturas e ideias, que ampliam o conhecimento e ajudam com a doença”, contou Cáuper.
Na Sexta Cultura é possível encontrar uma grande variedade de trabalhos sustentáveis. A artesã de reaproveitamento de retalhos, Adria Souza, conta que a ideia do seu trabalho surgiu com a preocupação em reaproveitar pedaços de pano que em muitos casos acabam sendo jogados fora. “Ao invés de jogar os retalhos fora, eu resolvi fazer peças utilitárias do dia a dia como porta moedas, necessaries e capa de livros”, comentou Souza.
Além disso, há uma variedade de comidas regionais e convencionais, como bolos, biscoitos, tortas, empadas, bananas cozida e frita, macaxeira, sanduíches, salada de frutas, pão de ervas, café e suco. Há ainda, almoço feito servidora Cléa Loureiro, que última sexta (3) levou o “Festival de Peixe” com tambaqui, jaraqui e sardinha.
A bióloga e artista visual, Carolina Bertsch, trabalha com bijuterias e bolsas de outros países como Tailândia e Índia. O foco da artista é cartão postal a partir de telas pintadas com espécies ameaçadas da fauna e flora de todo o mundo, como o Peixe- boi e a Baleia azul. “A ideia é mostrar a beleza dos animais, da natureza, chamar a atenção para as causas climáticas. É arte para a conservação”, explicou Bertsch.
Saiba Mais
Para mais informações sobre o projeto, acesse aqui ou, na página do Inpa, clique em Institucional/Doawnloads/Comissão de Eventos.
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