Alunos da Pós-Graduação em Aquicultura da Nilton Lins assistem à Aula Magna no LEEM
Alunos da Universidade Nilton Lins conhecem o trabalho de pesquisadores que são referência na área. No Inpa conheceram o projeto Adapta, que é coordenado pelo pesquisador Adalberto Val com a participação de mais de uma centena de pesquisadores
Por Rayanne Azevedo (texto e fotos) – LEEM Inpa
A Aula Magna do Programa de Pós-graduação em Aquicultura (PPG-AQUI) da Universidade Nilton Lins foi proferida pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) e coordenador do Projeto Adapta, doutor Adalberto Val, no Laboratório de Ecofisiologia e Evolução Molecular (LEEM/ADapta) da unidade de pesquisa. O PPG-AQUI é realizado em associação com o Inpa.
Os mestrandos e doutorandos passaram por uma semana de atividades com pesquisadores envolvidos no projeto de aquicultura, para conhecer as diferentes vertentes e, também, ampliarem sua visão da área de pesquisa, como contou a professora Alzira Miranda.
Um dos alunos de mestrado, Jean Moreira, veio a Manaus pela primeira vez para curar o programa de Aquicultura. “Estamos nesse período de aula magna conhecendo todos os profissionais e buscando uma linha de pesquisa. Vim para o mestrado para aperfeiçoar meu nível profissional e produzir um trabalho relevante na área”, disse.
O pesquisador titular do Inpa, Adalberto Val, falou sobre o descarte indevido de remédios nos igarapés, e sobre como isso afeta a fauna aquática voltando para o homem. Também apresentou dados sobre os efeitos das mudanças climáticas, um dos temas-chave do Projeto ADapta, e como o aquecimento das águas está prejudicando diretamente a reprodução e adaptação dos peixes.
Val também destacou aos ingressos do programa a importância dos estudos na área de aquicultura: “A aquicultura tem um papel importante na inclusão social e na geração de rendas, é necessário estudar e se especializar para acompanhar o mercado”.
Além disso, o pesquisador também deixou uma reflexão sobre o que é ser cientista para os estudantes. “Não precisamos produzir mais do mesmo, precisamos revolucionar com as nossas pesquisas. Fazer ciência é querer fazer também a mudança no mundo”, ressaltou Val.
O estudante Moreira também comentou a importância de participar dessas atividades. “A expectativa desse início está sendo maravilhosa, conhecemos o Inpa e um dos seus laboratórios, e também estamos vendo a rotina de pessoas experientes que podem até mesmo ser nossos orientadores nos próximos meses”, disse.
Após a explanação, os estudantes finalizaram a manhã de quarta-feira (13) com uma visita às instalações do LEEM e conheceram a estrutura laboratorial e equipamentos com os quais são estudados os peixes da Amazônia.
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