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Manaus sedia neste fim de semana o II Encontro Regional de Histoplasmose nas Américas

  • Publicado: Quarta, 20 de Março de 2019, 09h00
  • Última atualização em Quarta, 20 de Março de 2019, 16h27

O evento busca construir capacidade para diagnosticar e tratar rapidamente a histoplasmose. Veja aqui a programação

Da Redação – Inpa

Desta sexta-feira (22) a domingo (24), acontece em Manaus II Encontro Regional de Histoplasmose nas Américas, no Tropical Executive Hotel, em Manaus. O evento é promovido pelo Histoplasmosis Advocacy Group (iHAG) e coorganizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) e pela Fundação de Medicina Tropical Heitor Viera Dourado (FMT-HVD).

A Histoplasmose é uma infecção sistêmica, causada pelo fungo Histoplasma Capsulatum, que afeta uma parte dos pacientes acometidos por HIV-AIDS e também pacientes sem imunocomprometimento (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos) aparente.

De acordo com o pesquisador e micologista do Inpa, João Braga de Souza, o objetivo do Encontro é contribuir para que 80% dos países das Américas possam diagnosticar a histoplasmose de forma rápida até 2020.

 

IIEncontroHistoplasmosedasAmericas

 

“Os Laboratórios de Micologias do Inpa e da FMT-HVD sentem-se honrados em receber um evento dessa importância e espera que os objetivos do encontro possam ser alcançados, de forma a contribuir com diminuir da morbidade e mortalidade em decorrência dessa doença”, destacou o pesquisador do Inpa.

A infecção por histoplasmose ocorre quando a pessoa aspira fragmentos do fungo Histoplasma capsulatum do ambiente, e esses fragmentos são encontrados em locais contaminados por fezes de morcegos - ficando o alerta aos perigos das grutas sem proteção-, aves e outros ambientes com altas concentrações de nitrogênio. “O acometimento da doença inicia no pulmão e dependendo da resposta imunológica do acometido pode fazer uma infecção disseminada que afeta o sangue, fígado, baço e órgãos linfáticos”, destacou o pesquisador do Inpa.

O diagnóstico laboratorial da doença é feito com a coleta do sangue e de outras amostras biológicas em culturas, sendo que, o diagnóstico laboratorial (cultura) pode demorar em média 25 dias, além de que essa demora é um dos maiores problemas que leva à falha terapêutica dessa doença.

O evento estima a presença de cerca de 100 participantes entre micologistas e infectologistas dos países das Américas, incluindo Canadá, Estados unidos, México, países caribenhos e países vizinhos. A primeira edição do evento aconteceu em Paramaribo, Suriname. A segunda edição ocorrerá em Manaus e são esperados representantes das instituições colaboradoras, como Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Fundo Global de Ação para Infecções Fúngicas (GAFFI) e Sociedade Internacional de Micologia Animal e Humana (ISHAM).

Entre os palestrantes do evento, destacam-se o pesquisador e chefe do ramo de doenças micóticas do Centers for Disease Control and Prevention (CDC-Atlanta) Tom Chiller, MD, que fornece liderança e apoio para atividades de doenças por fungos em nível nacional e internacional. Com mais de 25 anos de experiência em saúde global, o Dr. Chiller também atua como Diretor Associado para Programas Globais na Divisão de Doenças Transmitidas por Alimentos, Aquáticas e Ambientais (DFWED). Autor de inúmeros artigos e capítulos de livros já fez muitas palestras sobre vigilância em saúde pública e doenças infecciosas.

 

Programação

 

 

 

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