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Começa nesta segunda a Exposição de Bambu Natalino 2018

  • Publicado: Segunda, 17 de Dezembro de 2018, 08h35
  • Última atualização em Terça, 18 de Dezembro de 2018, 14h22

Arquiteta deve mostrar o bambu em diversas formas, como em colmo, partículas e até suas serragens

Texto – Letícia Misna
Banner – Lailla Pontes

Sob produção e gerenciamento da arquiteta e pesquisadora Marilene G. Sá Ribeiro, a exposição contará com cerca de 15 peças natalinas, produzidas a partir de resíduos de bambu. A visitação terá início a partir desta segunda-feira (17) e vai até o dia 6 de janeiro. O Hall de Exposição do Bambu, no Laboratório de Estruturas de Engenharia da Coordenação de Tecnologia e Inovação do Inpa, estará aberto ao público de segunda a sexta (exceto feriados e finais de semana), no horário de 8h a 11h30 e de 14h a 17h30h.

 

A Exposição de Bambu Natalino começou em 2016, quando a arquiteta e pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) Marilene Sá Ribeiro resolveu aproveitar de forma criativa as sobras dos bambus que protagonizam suas pesquisas. Além disso, Marilene explica que essa é uma forma de apresentar o material às pessoas. “Não é somente uma exposição de natal que estou querendo, mas uma maneira de fazer as pessoas entenderem um pouco mais sobre o bambu. Para desmistificar o que normalmente se acredita sobre ele ser uma coisa que não dura muito, utilizada apenas para construções provisórias... Isso acontece se você não souber utilizá-lo, porque para utilizá-lo corretamente a primeira coisa que você precisa é tratá-lo adequadamente.”

 

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A produção das peças levou em média duas semanas. “O tronco do bambu é subterrâneo. A parte dele que aparece fora da terra é chamado de colmo [tipo de caule encontrado nas gramíneas]. O colmo é formado por nó e entrenó. Então, dependendo da pesquisa, você precisa apenas do entrenó. O nó, que era para ser descartado, eu o reutilizo. Eu não jogo nada fora.”

 

Ruy A. Sá Ribeiro, engenheiro civil e pesquisador do Inpa, é quem ajuda Marilene na confecção das peças. Ele explica que essa exposição faz parte do Termo de Compromisso de Gestão, e está dentro do Plano de Desempenho Individual (PDI). “Marilene é líder do grupo de pesquisa que trata de habitação com baixo impacto ambiental, utilizando principalmente o bambu como matéria prima.” Ela, Ruy e sua equipe já construíram, com auxílio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da empresa interveniente J.V. Pires de Almeida Engenharia, há 13 anos, uma vila ecológica contendo oito casas com 42m² cada uma, que foram edificadas na Reserva Florestal Adolpho Ducke. O grupo construiu ainda um protótipo de casa ecológica, localizado no Bosque da Ciência. “O bambu tem uma função não só de material de construção, mas também terapêutico. É interessante para o desestresse, devido à musicalidade formada no bambuzal pelo contato das varas ao sabor do movimento dos ventos, que faz o indivíduo sentir-se melhor”, ressalta Ruy.

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