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Inpa apresenta em conferência produtos gerados pelo Projeto Cenários para a Amazônia

  • Publicado: Domingo, 02 de Fevereiro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 13 de Abril de 2015, 11h16

 

O Projeto Cenários ajuda pesquisadores e tomadores de decisão a compreenderem  melhor a Amazônia e teem um  quadro mais completo da região

Luciete Pedrosa

O Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa/MCTI) apresentou, nesta segunda-feira (3), durante a conferência que marca o encerramento do Projeto Cenários para a Amazônia: uso da terra, biodiversidade e clima, os produtos gerados pelo projeto, nos últimos cinco anos, tais como  a infraestrutura que permite fazer ao mesmo tempo uma  pesquisa integrada de clima e biodiversidade; os mapas de uso da terra e modelos matemáticos  que permitem fazer essa integração e mostram como os governos locais, regionais ou governos federais podem utilizar esses dados para conceber políticas públicas mais adaptadas às realidades locais. 

Segundo o coordenador do Projeto Cenários, o pesquisador do Inpa Flávio Jesus Luizão, o projeto começou de fato em 2009 e foi  uma primeira tentativa de integrar os três grandes programas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): o Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), a Rede Tema´tica de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia Geoma e o Programa de Pesquisa em Biodiversidade PBBio. Desta forma, o projeto cobriu uma grade parte da Amazônia brasileira.

Para se chegar a esses resultados, o Projeto Cenários coletou informações no norte do Mato Grosso, no Pará (Caxiuanã e Santarém), em parte do Maranhão que está dentro da Amazônia, na região próxima de Manaus, e no sul do Estado com foco em Humaitá. Esses locais são chamados centros de endemismo.    

Flávio Luizão ressaltou que o Projeto Cenários representa uma importância muito grande para a Amazônia por proporcionar a capacidade de se compreender melhor a região e ter um quadro mais completo da Amazônia, porque muitas das pesquisas que são feitas são localizadas, ou seja, retrata somente a realidade de uma pequena parte da Amazônia. “Com uma abrangência maior somos capazes de entender melhor as mudanças que estão acontecendo na Amazônia. E isto para tomada de decisões é de suma uma importância porque não vai refletir a realidade somente de um local”, explica Luizão.

Esforços institucionais

A ciência que não é comunicada equivale à ignorância”. Assim declarou o diretor-executivo da Fundação Djalma Batista (responsável pela gestão financeira do projeto), professor José Seráfico de Carvalho, durante a abertura da conferência. Participaram também da abertura do evento, as pesquisadoras do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),  Isabel Escada, e do Museu Paraense Emilio Goeld, Marlucia Martins.

Para Marlúcia Martins, valeu a pena juntar esforços institucionais no sentido de desenvolver algo que possa fazer sentido e eco sobre os cenários para Amazônia. “E o mais importante, usar as lições aprendidas para projetar as parceiras futuras e os avanços que identificamos e o com grande potencial que tem este tipo de parceria para que possamos avançar daqui para frente”, disse a pesquisadora.

Pela manhã foram apresentados sínteses dos resultados dos trabalhos de diferentes grupos de pesquisas. Uma das atividades mostradas e que gerou maior número de resultados foi apresentado pelo Museu Goeld juntamente com o Inpe. O estudo mostrou, principalmente, como o uso da terra se distribui e como isso impacta a biodiversidade. Ou seja, uma integração da biodiversidade com o uso da terra e com alguns aspectos de clima, que eram os objetivos gerais do Projeto Cenários.

A conferência prossegue até a próxima quarta-feira (5), quando terá a presença do diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos do MCTI, Osvaldo Leal de Moraes.

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