Roda de Conversa do Inpa debate assédio na pesquisa na próxima quarta-feira
A discussão tem o caráter educativo e informativo, buscando abrir um espaço para tratar a temática em evidência na sociedade. O encontro é aberto ao público
Da Redação – Ascom Inpa
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Assédio na Pesquisa: venha descobrir como identificar e o que fazer. Este é o tema da Roda de Conversa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) que acontece na próxima quarta-feira (15), às 16h, no hall do auditório do Bosque da Ciência. O objetivo é discutir conceitos, avaliar como mudanças de valores da sociedade impactam nas relações de trabalho, buscando um ambiente laboral mais saudável de atuação para todos.
De acordo com a coordenadora do evento e titular da coordenação de extensão do Inpa, a pesquisadora Rita Mesquita, as relações na sociedade mudaram muito, principalmente em anos recentes quando se tem visto importantes conquistas de grupos minoritários diante de traços das culturas que precisam ser ajustados. Um deles, segundo a coordenadora, diz respeito às interações entre profissionais e colegas de trabalho nos ambientes de trabalho.
“No caso do Inpa, o nosso ambiente de trabalho gira em torno da pesquisa, por isso entendemos ser apropriado trazer uma discussão que tem o caráter puramente educativo e informativo, abrindo um espaço onde possa tratar essa temática em evidência em tantos momentos na sociedade”.
Para o debate foram convidados profissionais que lidam na sua rotina com a temática do debate: Amanda Gabriella Oliveira Tundis, do Laboratório de Psicodinâmica do Trabalho da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e o Dr. José Vicente Pereira Carneiro, da Defensoria Pública da União.
Também serão debatedores desta edição profissionais que no Inpa são responsáveis por acompanhar essas questões, entre eles a presidente do Comissão de Ética Profissional do Inpa, Zenaide Figueiredo, e a coordenadora de Gestão de Pessoas, Caroline Maia. Outro canal que o Inpa possui para receber denúncias é a Ouvidoria.
Mesquita lembra que é importante que a pessoa que se sinta na condição de vítima de assédio busque os canais institucionais formais de denúncia. “Não é possível esperar que a instituição se manifeste com base no ‘ouvi dizer’, nas redes sociais ou em notícias na mídia, porque os canais institucionais estão todos em operação”, orienta Mesquita.
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