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Controle reprodutivo de peixes é debatido em Simpósio de Fisiologia Reprodutiva

  • Publicado: Sexta, 08 de Junho de 2018, 17h01
  • Última atualização em Sexta, 08 de Junho de 2018, 17h20

Quem exatamente está no controle da reprodução em peixes? Para cientista americano, há dois fatores predominantes no controle da reprodução dos peixes: a aquicultura e a descoberta de novos hormônios

 

Por Karen Canto (texto e fotos) – Ascom Inpa

 

“A preocupação é que esses peixes acabem contaminando o meio ambiente”. Com um tema emblemático, o pesquisador americano Yonathan Zohar abriu o quarto dia do 11º Simpósio Internacional de Fisiologia Reprodutiva de Peixe, que reúne em Manaus os mais renomados especialistas mundiais da área.

 

Quem exatamente está no controle da reprodução em peixes? Para o cientista, há dois fatores predominantes: a aquicultura e a descoberta de novos hormônios. Zohar afirma que alguns dos conceitos que os cientistas tinham sobre o controle da reprodução de peixes estão mudando rapidamente devido aos novos métodos tecnológicos que estão sendo usados nas pesquisas.

 

ISRPFFotoKarenCantoINPA

 

“Nós vimos que algumas crenças não estavam corretas. Hormônios tradicionais que eram responsáveis pela reprodução de peixes não são mais apenas aqueles que tínhamos antigamente. Agora há outros também”, contou o pesquisador.

 

O pesquisador alega que as descobertas desses novos hormônios tem um papel predominante na reprodução de peixes. Outra questão importante defendida em sua palestra foi a criação de peixes em cativeiro, que afetaria diretamente o meio ambiente caso seja executada de forma irregular. Ele defende que peixes criados em cativeiros não possam se reproduzir entre eles pois o peixe de tanque seria diferente do peixe que está no rio.

 

Na opinião do pesquisador, para a população da região norte do Brasil que está começando de forma promissora nesse tipo de experiência, é importante que haja essa consciência e tecnologia a seu favor. “A preocupação é que esses peixes acabem contaminando o meio ambiente”, diz ao acrescentar que desenvolve uma linha de pesquisa onde transforma peixes criados em cativeiro em estéreis, evitando assim que eles se reproduzam. “Caso houvesse uma fuga ou acidente onde eles acabassem indo parar na natureza, não interferiram no meio ambiente porque não poderiam se reproduzir”, defende.

 

ISRPF 07.06.18 1 Foto Karen Canto INPA

 

Para o pesquisador, é importante estar atento à questão. Zohar defende apenas a reprodução por meio de laboratório para os peixes criados em cativeiros, e não entre eles.

 

Além das 16 palestras dos mais renomados cientistas da área, os mais de 200 pesquisadores, profissionais e estudantes de cerca de 30 países que participam do ISRPF apresentam trabalhos em forma de apresentação oral e pôsteres (146). Cerca de 40% dos participantes são brasileiros. Em 40 anos, esta é a primeira vez que o Simpósio ocorre na América Latina.

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