Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Você está aqui: Página inicial > Últimas Notícias > Inpa recebe visita de diretores da Embrapii
Início do conteúdo da página
Notícias

Inpa recebe visita de diretores da Embrapii

  • Publicado: Segunda, 13 de Janeiro de 2014, 20h00
  • Última atualização em Segunda, 13 de Abril de 2015, 11h04

 

Edital da Embrapii para atrair instituições de ciência e tecnologia que realizam pesquisas e desenvolvimento em cooperação com o setor produtivo deve sair até março

Por Cimone Barros

A diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia recebeu nesta terça-feira (14) dois diretores da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que estão visitando várias Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) do país a fim de “calibrar” o primeiro edital da empresa para atrair instituições que realizam pesquisas e desenvolvimento em cooperação com o setor produtivo. O edital no valor de R$ 260 milhões deve sair até março deste ano.

Criada recentemente, a Embrapii é um sistema de centros e laboratórios de ICTs credenciadas voltada para atender a demanda empresarial por inovação.  Considerada uma organização social, a Embrapii pode operar contratos de gestão com o Governo Federal.

De acordo com o diretor de planejamento da Embrapii, José Luís Gordon, a proposta da visita é conhecer as ICTs do país, quais as relações delas com as empresas industriais e acertar detalhes para a elaboração do edital, que vai credenciar as ICTs que farão parte da comunidade Embrapii. Além de divulgar a própria empresa, que é uma iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Educação (MEC), em parceria com Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“Neste primeiro edital, devemos contemplar as ICTs que têm conhecimento de trabalhar com empresas, ou seja, de fazer atividades de pesquisa e desenvolvimento com a empresa para que gerem novos produtos e processos, o que inclui infraestrutura para atender a demanda de mercado e pessoal capacitado”, explicou Gordon.

Para o diretor substituto do Inpa, Estevão Monteiro de Paula, a iniciativa da Embrapii de conhecer as demandas das instituições de ciência e tecnologia do país e de apoiar por um período de seis anos as unidades que serão credenciadas com base num plano de ação e não projetos é bem interessante.

“É especialmente interessante porque esse recurso pode ser utilizado na contratação de pessoal, que é um grande gargalo nas instituições. Agora é preciso que a Embrapii trabalhe também com instituições que ainda não tem uma relação tão próxima das empresas”, disse Monteiro de Paula, que também é coordenador de Assuntos Estratégicos do Inpa.

Durante a reunião, a coordenadora de extensão tecnológica e inovação do Inpa, Rosângela Bentes, fez uma apresentação do Instituto nessa área. Entre os resultados do Inpa estão 69 produtos com pedidos de patentes, cinco marcas registradas e sete empresas de base tecnológicas incubadas, a partir dos produtos e processos protegidos pela legislação de propriedade intelectual.

Também participaram do encontro os representantes das seguintes coordenações do Inpa: Biodiversidade, Cláudio Fonseca; Tecnologia Social, Denise Gutierrez; Sociedade, Ambiente e Saúde, José Alberto Machado; Dinâmica Ambiental, Bruce Nelson; Coordenação de Tecnologia e Inovação, Basílio Vianez; e o diretor de operações da Embrapii, Roberto Vermulm.

ICTS da Amazônia

De acordo com Roberto Vermulm, as ICTs da Amazônia também serão inseridas nos editais da empresa. A proposta é que inicialmente se fortaleça as ICTs que já trabalham desenvolvimento tecnológico com as indústrias, não necessariamente do Polo Industrial de Manaus (PIM), no caso do Amazonas, mas com o setor produtivo.

“Precisamos ainda aumentar a ambição dos projetos das empresas e instituições, que têm de ser complexos e ambiciosos no sentido, por exemplo, de contribuir de forma mais decisiva no reposicionamento estratégico da empresa no seu cenário de mercado”, disse Vermulm.

A Embrapii vai operacionalizar um instrumento do Governo Federal, que entrará com 1/3 do custo do custo do projeto, reduzindo os riscos para a empresa. “No país, poucas empresas fazem desenvolvimento tecnológico. Dessas, o número é menor ainda daqueles que têm tradição de fazer projeto em cooperação com instituições científicas e tecnológicas. Esse problema está na região Norte, mas também no Brasil inteiro”, avaliou o diretor de operações.

Para o coordenador de Sociedade, Ambiente e Saúde do Inpa, José Alberto Machado, a grande dificuldade das ICTs é interagir com empresas. “Fizemos aqui uma tentativa de que eles contemplem nas suas ações uma fase pré-projeto para projetos de tecnologias, que é uma fase de prospecção do setor produtivo tem e que as ICTs desconhecem”, disse Machado.

registrado em:
Fim do conteúdo da página