Inpa mantém tradição e reúne servidoras em homenagem ao Dia Internacional da Mulher
“Precisamos de mais união e identidade feminina umas com as outras para nos fortalecermos e para fazer as nossas capacidades e habilidades florirem nos ambientes institucionais”, diz a coordenadora de Tecnologia Social, Denise Gutierrez
Por Luciete Pedrosa (texto e foto) – Ascom Inpa
Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, servidoras do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) estiveram reunidas, na tarde desta quinta-feira (8), numa confraternização, que foi marcada pela reflexão e descontração. Sorteios de brindes e brincadeiras animaram a tradicional festa do Instituto. A organização ficou a cargo da Comissão de Eventos.
A confraternização contou com a presença da coordenadora de Tecnologia Social, Denise Gutierrez, que na ocasião representou a diretora-substituta, a pesquisadora Hillândia Brandão Cunha. O diretor do Inpa, Luiz Renato de França, está de licença por problemas de saúde.
“Nesse dia, embora recebamos flores, carinhos e mimos e nos congratulemos entre nós, não podemos perder de vista a perspectiva histórica”, diz Gutierrez ao explicar que esse dia foi implantado em função das inúmeras perseguições, maus-tratos e violências que as mulheres sofriam no Século XIX.
Durante a mensagem dirigida às mulheres, Gutierrez apelou para que sejam mais unidas. “Somos invejosas umas com as outras. Precisamos de mais união e identidade feminina umas com as outras para nos fortalecermos e para fazer as nossas capacidades e habilidades florirem nos ambientes institucionais”, destaca.
Na opinião da analista de Ciência & Tecnologia do Inpa, a psicóloga Micherlangela Rocha, que atua Coordenação de Gestão de Pessoas (COGPE), a comemoração ao Dia Internacional da Mulher nas dependências do Instituto é uma ação positiva. “Esse tipo de homenagem é um momento de carinho e de mostrar que o Inpa está valorizando a sua atuação”, diz.
Para a analista é bom perceber que esse tipo de evento ainda continua acontecendo na instituição. “É muito válido este tipo de manifestação e que se mantenha essa tradição”, acrescenta a analista, que voltou recentemente do doutorado em Ciência, Tecnologia e Sociedade.
O Inpa possui 583 servidores na ativa, dos quais 212 são mulheres, o que representa 36%. Além disso, existe um grupo consistente de mulheres que estão à frente dos cargos de chefia no Inpa, um instituto com 63 anos de história que é referencia mundial nos estudos da biodiversidade amazônica.
São elas: Hillândia Brandão Cunha (diretora-substituta e coordenadora de Ações Estratégicas); Cristiane Okawa (coordenadora de Administração); Carolina Maia e Silva (coordenadora de Gestão de Pessoas); Lucia Rapp Py-Daniel (coordenadora de Biodiversidade); Antonia Maria Franco (coordenadora de Sociedade, Ambiente e Saúde); Beatriz Ronchi Teles (coordenadora de Capacitação); Rita Mesquita (coordenadora de Extensão); Noélia Falcão (coordenadora de Extensão Tecnológica e Inovação) e Denise Gutierrez (coordenadora de Tecnologia Social).
Além dessas, outras mulheres também exercem os cargos de chefia: Yeda Penedo (chefe do Serviço de Documentação e Acervo Bibliográfico); Ana Lucia Martins (chefe do Serviço Administrativo do Gabinete); Ana Paula Borges (coordenadora de Apoio aos Programas, Contratos e Convênios); Doralice Lima (chefa do Setor de Treinamento de Recursos Humanos); Elen de Goes (coordenadora de Apoio Técnico e Logístico); Maria Eugênia Guimarães (chefa da Divisão de Engenharia e Arquitetura); Celma Alfaia Barros (chefa do Serviço de Orçamento e Finanças); Gilma Rodrigues (chefa da Divisão de Apoio Técnico); Rosalee Coelho (coordenadora de Pós-Graduação).
Alguns cargos de coordenadores de cursos de pós-graduação também são exercidos por mulheres: Claudia de Deus (Biologia de Água Doce e Pesca Interior); Albertina Lima (Ecologia) e Jacqueline Batista (Genética, Conservação e Biologia Evolutiva).
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