Inpa inicia ano letivo da pós-graduação com Aula Magna da pesquisadora Noemia Ishikawa
De acordo com a coordenadora de Pós-Graduação (COPOG), Rosalee Coelho, a Aula Maga dá as boas-vindas aos 100 novos alunos que estão ingressando no mestrado de oito cursos dos Programas de Pós-Graduação (PPG) do Inpa
Por Luciete Pedrosa – Ascom Inpa
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Com o tema da Aula Magna “Cogumelos da Amazônia: ligações entre biodiversidade, saberes dos povos indígenas e gastronomia”, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) dá início ao ano letivo dos cursos de pós-graduação de 2018. A aula será ministrada pela pesquisadora Noemia Kazue Ishikawa, nesta quinta-feira (1º março), às 16h, no Auditório da Ciência, situado no Bosque da Ciência, bairro Petrópolis, zona Sul de Manaus.
De acordo com a coordenadora de Pós-Graduação (COPOG), Rosalee Coelho, a Aula Magna dá as boas-vindas aos 100 novos alunos que estão ingressando no mestrado de oito cursos dos Programas de Pós-Graduação (PPG) do Inpa.
Os novos alunos são do curso de Agricultura no Trópico Úmido (ATU); Biologia de Água Doce e Pesca Interior (BADPI); Botânica (BOT); Ciências de Florestas Tropicais (CFT); Clima e Ambiente (Cliamb); Entomologia (ENT), Genética, Conservação e Biologia Evolutiva (GCBEv).
Além desses cursos, o Inpa também possui mais dois PPG: o Mestrado Profissionalizante em Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia (MPGAP) e o de Aquicultura da Universidade Nilton Lins, em ampla associação com o Instituto. Atualmente o Inpa possui aproximadamente 500 estudantes, incluindo os novatos, em níveis de mestrado e doutorado.
Sobre Noemia Kazue Ishikawa
Bióloga com doutorado em Recursos Ambientais pela Hokkaido University (Japão), a pesquisadora, que é natural de Londrina (Paraná), estuda os cogumelos desde 1991. Tem experiência na área de micologia atuando principalmente com biologia e fisiologia de fungos formadores de cogumelos, cultivo de cogumelos comestíveis (fungicultura) e na busca de novos compostos antimicrobianos de origem fúngica.
Foi vencedora da 59ª edição do Prêmio Jabuti na Categoria Gastronomia, a mais importante premiação da literatura brasileira com o livro “Ana amopö – Cogumelos Yanomami”. A obra alia conhecimento tradicional indígena e científico sobre cogumelos consumidos pelos Yanomami e reforça a contribuição do modo de vida para a preservação da floresta amazônica.
A publicação foi elaborada por pesquisadores indígenas Yanomami com a colaboração do grupo de pesquisa Cogumelos da Amazônia, liderado por Kazue. O livro foi escrito em sanöma, uma das línguas da família lingüística Yanomami, e traduzido para o português.
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