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Inpa participa de sensibilização ambiental no Dia de Combate ao mosquito Aedes aegypti

  • Publicado: Quarta, 06 de Dezembro de 2017, 09h55
  • Última atualização em Quarta, 06 de Dezembro de 2017, 13h32

Atividades acontecerão nesta quarta-feira, no Grêmio Recreativo Unidos do Alvorada, situado na Rua São Bernardo, a partir das 13h30

 

Texto: Karen Canto - Ascom Inpa

Foto: Luciete Pedrosa e Eduardo Gomes (Acervo) - Inpa

 

No Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti (07), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), por meio do Laboratório de Malaria e Dengue, fará uma sensibilização ambiental sobre os problemas relacionados ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Numa iniciativa da Fundação em Vigilância e Saúde do Amazonas (FVS), o encontro acontecerá nesta quinta-feira (7), no Grêmio Recreativo Unidos do Alvorada, situado na Rua São Bernardo, das 9h às 13h. A programação integra as atividades da Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti e tem o objetivo de intensificar o combate ao mosquito transmissor das doenças, chamando a atenção da população para medidas de prevenção e controle de focos do mosquito em Manaus.

 

TadeiFotoLuceitePedrosaINPA

 

Para esclarecer a população como se dá a proliferação do mosquito, o ciclo de desenvolvimento e como a sociedade pode contribuir, o Inpa fará demonstrações práticas. “Mostraremos também uma questão relacionada a um quesito muito importante no processo reprodutivo do mosquito, que é a quiescência”, explica o chefe do Laboratório de Malária e Dengue do Inpa, pesquisador Wanderli Pedro Tadei.

“A quiescência é o período de repouso em que o ovo desse mosquito pode permanecer seco até aproximadamente um ano e meio quando volta a eclodir (nascer mosquitinhos)”, explica o pesquisador. O mosquito tem hábitos diurnos (se alimenta durante o dia) e uma biologia reprodutiva que favorece a sua proliferação e consequentemente a transmissão dessas doenças.

 

dengueFotoEduardoGomesINPA

 

Segundo Tadei, a situação é um problema sério no processo de controle da doença, pois os ovos são frequentemente colocados em vasilhames que estão em terreno baldio, material de oficina de carros e tudo mais que possa acumular água. “Sendo um local sombreado, as fêmeas põem ovos”, alerta.

Na opinião de Tadei, outro agravante enfrentado na Amazônia são as construções no período de inverno. Segundo ele, são locais onde o acúmulo de água no subsolo é propício para a reprodução do Aedes aegypti. “Esses prédios, quando estão sendo construídos, se transformam em criadores de mosquitos”, diz. “Então, os primeiros moradores desses prédios em construção são os Aedes. É preciso de um monitoramente intensivo nesses prédios”, finaliza.  

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