Diretor do Inpa participa de posse de novo superintendente da Polícia Federal do Amazonas
Alexandre Silva Saraiva é o novo superintendente da PF no Amazonas. Saraiva substitui o delegado Marcelo Rezende que atualmente é adido da PF na Espanha
Da Redação – Ascom Inpa
Foto: Cimone Barros
Com um discurso focado no combate à corrupção, ao tráfico de drogas e ao crime ambiental, tomou posse nesta terça-feira (05) o novo Superintendente Regional da Polícia Federal do Estado do Amazonas, o delegado de Polícia Federal Alexandre Silva Saraiva. A cerimônia ocorreu na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e contou a participação do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), Luiz Renato de França, e representantes de outras instituições do Estado.
De acordo com o diretor do Inpa, a interação entre as instituições é fundamental para se trabalhar na região. “A Polícia Federal, além de nos ajudar na gestão olhando contratos e outras questões, ela nos solicita informações para investigações e tem nos procurado para uma interação melhor inclusive relacionada a informações de princípios ativos”, disse França.
Natural do Rio de Janeiro, Saraiva é formado em Direito e atualmente faz doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPG-Casa/Ufam). Saraiva ingressou na PF em 2003 e nos últimos anos esteve à frente da Superintendência Regional da PF de Roraima (2011-2014) e do Maranhão (2014-2017). No início da carreira, no Rio de Janeiro, ele atuou em delegacia de combate a crimes ambientais.
“O combate implacável à corrupção é o nosso carro-chefe. Também vamos trabalhar muito fortemente no combate aos crimes ambientais, desmatamento, tráfico de animais, exploração ilegal de madeiras, e também ao tráfico de drogas nos rios”, disse o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, que substitui Marcelo Rezende, que agora atua como adido da Polícia Federal em Madri (Espanha).
Na área ambiental, o superintendente da PF pretende fazer um trabalho de investigação, de inteligência para mapear os locais de comércio de animais, por exemplo, e de maior com as instituições de ensino e pesquisa. Conforme Saraiva, a polícia precisa da prova científica para fazer um bom trabalho, além de ser peça “importantíssima” num processo judicial.
“Temos buscado esse conhecimento na universidade, no Inpa, porque esse conhecimento tem de gerar retorno para a sociedade. Uma das formas disso acontecer é que os órgãos de segurança pública utilizem desse conhecimento, e estamos sendo muito bem recebidos pela universidade, pelo Inpa, e essa parceria tem aumentado bastante”, contou Saraiva.
No final de 2014, o Inpa ofereceu um treinamento de reconhecimento de madeira para agentes da Polícia Militar, Polícia Federal e Interpol. A proposta foi capacitar os agentes de fiscalização para atuar melhor no combate ao contrabando de madeira.
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